quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Bênçãos para todo o ano

“O homem fiel gozará de abundantes bênçãos” (Provérbios 28:20).

Conta-se a história de dois cristãos que tiveram uma divergência. Um deles ouviu o outro falar dele de forma depreciativa com outra pessoa. O primeiro aproximou-se do outro e disse: “Você poderia me falar, com sinceridade cristã, sobre todos os meus erros? Desta forma eu poderei me esforçar para não cometê-los novamente”.

Sim”, respondeu o outro, “eu lhe direi”. Os dois se afastaram dos demais e o que esperava a resposta tornou a falar: “Antes de você começar a dizer o que acredita estar errado comigo, vamos nos ajoelhar e orar para que meus olhos sejam abertos enquanto você revela todas as minhas culpas. Você pode fazer a oração?”.

Após a oração, o primeiro falou: “Agora, por favor, diga-me tudo o que você achou de errado em minha conduta”.

O outro, refletindo um pouco, respondeu: “Depois de orar, penso que o que ia falar é tão insignificante que não vale a pena citar coisa alguma. Percebo que o que estava fazendo desagradava a Deus e só servia para alegrar ao inimigo. Ore por mim para que o Senhor me perdoe todo o mal que eu lhe causei”. Toda a divergência foi encerrada naquele momento.

Estamos iniciando um Novo Ano e almejamos que seja um ano de grandes bênçãos e vitórias. Queremos experimentar momentos de alegria e prazer e sonhamos com a realização de todos os nossos objetivos. Mas nossos passos em direção a essas conquistas precisam estar alicerçados na presença do Senhor e, para isso, é necessário que estejamos livres de todo fardo que dificulte a nossa caminhada.

As atitudes egoístas e invejosas, as práticas de intrigas e fofocas, e tudo o mais que não condiz com o testemunho de um verdadeiro cristão devem ser deixados no altar de Deus junto a um pedido de perdão e libertação. Só assim poderemos seguir em frente, sem qualquer sentimento de culpa, segurando nas mãos daquele que nos conduzirá em paz cada dia deste Novo Ano. Deixando as práticas mundanas e olhando para o Senhor, o sucesso de seu Novo Ano será total.

(por Pr. Paulo R. Barbosa)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Perdoa-nos as nossas dívidas

Uma das belezas da oração é o privilégio que ela oferece ao povo de Deus para ter comunhão com o Todo-Poderoso, buscando seu perdão. Muitos de nós negligenciam este privilégio, perdendo assim as bençãos que vêm com ele. Quando Jesus disse aos seus discípulos que orassem, “perdoa-nos as nossas dívidas” (Mateus 6:12), ele deixou subentendidas várias lições para seus seguidores.

PRIMEIRA, ser cristão não nos isenta da tentação. Paulo expressou isto em sua carta aos irmãos gálatas: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado” (Gálatas 6:1). Não temos intenção de desagradar a Deus, mas podemos falhar aqui e ali. Por exemplo, podemos ser tentados a pensar mal de alguém. Podemos ficar com raiva de um irmão, sem causa. Podemos, por raiva, falar com irreverência ou pecar deixando de fazer alguma boa coisa que sabemos fazer (Tiago 4:17). Há conforto em saber que podemos ir a Deus em oração, em busca do seu perdão.

SEGUNDA, o seguidor de Cristo que erra o passo ou peca, torna-se endividado com Deus. O termo dívida significa algo devido. Portanto, se um cristão transgredir, ele deve, pelo menos, uma desculpa a Deus pela sua atitude ou comportamento impiedoso. No Senhor não há nenhuma escuridão. Nossa desobediência não manifesta a imagem do Criador. O apóstolo João, guiado pelo Espírito, expressa a garantia ao povo de Deus que, se confessarmos nossos pecados diante dele, podemos receber o perdão e a limpeza (1 João 1:9).

O pecado produz culpa e vergonha; muitos reagem a isto retirando-se, escondendo-se e evitando contato com irmãos em Cristo. Esta pode ser a razão por que muitos cristãos param de se encontrar com os santos. Os cristãos não devem atolar-se nos pecados, mas confessá-los ao Senhor, afastar-se deles e receber a benção do perdão. Retirar-se das reuniões com outros cristãos é imprudente porque isso dá oportunidade a Satanás. Deus não quer isto. Portanto, como está subentendido neste modelo, ele nos oferece a alternativa de confiar em Deus e buscar seu perdão através da oração.

TERCEIRA, o povo de Deus continua a necessitar de seu perdão. Perdão do pecado foi o verdadeiro propósito quando Cristo veio à terra e morreu pelo homem. “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lucas 24:46-47). Este fato deverá humilhar cada um de nós. Se alguém começar a pensar que é demasiado velho ou inteligente demais para precisar do perdão de Deus, a arrogância se manifesta e o provérbio será verdadeiro: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Provérbios 16:18). Tal espírito de orgulho impedirá que o homem se humilhe diante do Todo-Poderoso para buscar seu perdão.

FINALMENTE, o perdão de Deus pela dívida do pecado de alguém depende da atitude dessa pessoa quanto a perdoar aos outros. A única atitude aceitável é a de Deus e Cristo. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:14-15).

Quando um cristão ofendido deixa de estender o perdão a outro, ele deixa de exemplificar a imagem de seu Senhor. Ele mesmo foi perdoado por Cristo quando se submeteu ao evangelho. Quando Pedro perguntou a Jesus quantas vezes tinha que perdoar seu irmão que peca contra ele, Jesus respondeu: “até setenta vezes sete” (Mateus 18:22). Jesus, além disso, ilustrou com a parábola do servo injusto a importância de perdoar aos outros.

Este servo injusto recebeu o perdão de uma grande dívida para com o seu senhor, mas quando chegou sua vez de perdoar um camarada que estava em débito para com ele, meteu-o na prisão, em vez de perdoá-lo. Quando o senhor soube do que tinha acontecido, pediu a presença do servo injusto, chamou-o de peverso e incompassivo e, por causa da raiva dele, entregou-o aos torturadores até que pagasse tudo o que devia.

Que lição para nós nestes dias! Lembremo-nos de orar desta maneira: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”.

(por Albert R. Dickson - grifos do autor)


Abandonem toda amargura, todo ódio e toda raiva. Nada de gritarias, insultos e maldades! Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo, perdoou vocês (Efésios 4: 31-32).

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Quer atenção?

Pinte o seu cabelo, passe fome, use mais maquiagem e roupas chamativas, crie coragem e encontre um grupo com quem andar. Talvez assim, você consiga receber um pouco de atenção, mas não o bastante, no entanto. Você terá que sair com rapazes diferentes e fazê-los falar sobre você entre eles. Daí você terá que terminar com alguns e ser infiel a outros. Dessa forma, você receberá mais atenção, muito mais atenção. E se você quer ter ainda mais do que isso fique grávida, mas certifique-se de nem sequer saber quem é o pai.

É assim que as jovens de hoje em dia recebem a atenção que sempre procuraram. Do tipo que faz as pessoas falarem de você e a torna popular na escola e na vizinhança. O problema é, você irá colher conseqüências terríveis por um bom tempo, mas se não se importar em ficar aos prantos e sozinha a maior parte do tempo, você consegue lidar com isso.

Se, no entanto, a atenção com que sempre sonhou consiste em respeito e admiração, então continue lendo.

Qualquer jovem que deseja ser respeitada e admirada precisa saber que para começar, é preciso ser diferente. Diferente de todas as outras garotas. Diferente da maneira que elas se vestem, da maneira que elas falam, da maneira que elas se comportam, do jeito que elas conversam e ter diferentes tipos de amigos. Isto por si só já é um grande passo e requer bastante autoconfiança. Muitas pessoas dependem da opinião de outras e, portanto, não podem ser diferentes. Infelizmente.

Em segundo lugar, você tem que fazer a diferença no mundo em que vive. O seu mundo não se trata daquele globo onde o seu professor de estudos sociais costumava te mostrar os continentes. O seu mundo trata-se de tudo e todos que estão à sua volta. Seus amigos, seus professores, seus pais, seus vizinhos e seus irmãos. Estas pessoas constituem o seu mundo. Se conseguir tocar em suas vidas de alguma forma, você estará fazendo uma grande diferença. A maioria das pessoas não se importa nem um pouco com os outros. Ela fica por aí pensando em como fazer melhor para si mesma.

Em terceiro lugar, leve a sério a sua vida espiritual. Você não consegue ir muito longe sem Deus. Você pode até pensar que não precisa dEle, mas precisa, eu posso te garantir isso. Cite o nome de alguém por aí que não tem um relacionamento com Deus e seja realizado por dentro e por fora. Eu duvido que você encontre um. As pessoas são rápidas em dizer que não precisam de Deus, mas olhe para as suas vidas, olha a bagunça! Elas nunca são boas o bastante para si mesmas, muito menos para aqueles à sua volta. Deus sabe o quão vazias e maçantes as suas almas se sentem às vezes e por mais que digam "todos passam por isto", mas como pode isso? Eu não passo por isso!

Se você quer chamar a atenção para si, siga estes três passos e torne-se alguém merecedor de admiração e respeito. Uma rosa vermelha em meio a um deserto. Não seria essa a coisa mais linda de se ver?

(por Cristiane Cardoso)

Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade. Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade. Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará. (Salmo 39: 4-6)

sábado, 6 de dezembro de 2008

Verdadeiramente Livre

A trilha da liberdade é através da verdade, aceitação, esforço e determinação; não existe problema que possa se sustentar diante dessa combinação de valores. (Richard Temple)

Se você foge de um problema, ele muito rapidamente irá lhe apresentar a sua versão ainda mais forte. Em vez disso, enfrente o problema, trabalhe nele e ele não terá forças para lhe anular. O caminho da liberdade não é através do evitar, do procrastinar e da negação. Essa estratégia só faz acrescentar mais problemas, além daqueles que você já tem.

Apesar de ser doloroso, apesar de ser inconveniente, apesar de ser complicado e apesar de ser – em certas situações – vergonhoso, vá em frente e lide com o problema. Quanto mais cedo você lidar com o problema, muito menos da sua preciosa vida será roubada de você. O problema que você ignora, evita e nega crescerá ainda mais forte. O problema com o qual você lida, desaparece.

Portanto, qual é o resultado que você prefere obter? Tome a decisão de lidar prontamente com o problema e você será verdadeiramente livre.

(por Nélio DaSilva)

"E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" (João 8:32).

"Se te mostrares frouxo
no dia da angústia,
a tua força
será pequena"
(Provérbios 24:10).

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Altruísmo

Reconhecer o valor de si mesmo é atitude saudável e necessária. Como o próprio Senhor Jesus instruiu, devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. Portanto, ter amor próprio é recomendação divina.

A questão fica problemática quando este amor próprio torna-se excessivo, fazendo-nos individualistas, o que, a meu ver, é a inclinação natural de todos nós, seres humanos. O pendor da nossa natureza não é para o altruísmo e sim para o egoísmo.

Se assim compreendemos, podemos então afirmar que é extremamente recomendável que sejamos constantemente observadores de nós mesmos, a fim de que o nosso eu não se agigante aos nossos próprios olhos, fazendo-nos enxergar apenas os nossos próprios interesses, ignorando o nosso irmão, o nosso próximo.

Tudo isto está intimamente relacionado à nossa espiritualidade, mais particularmente, à nossa vida de oração. Se não formos zelosos, a nossa agenda de intercessão estará repleta de pedidos, porém quase todos eles relacionados às nossas necessidades pessoais; se descuidarmos, corremos o risco de suplicarmos, tendo porém exclusivamente como foco as questões que nos afetam pessoalmente.

Martinho Lutero, reformador protestante, recomendou que busquemos nos dez mandamentos e nas orações dominicais algo a aprender, algo pelo que se deve pedir perdão, um motivo de louvor e gratidão a Deus e uma petição em favor de alguém.

Eis uma recomendação a ser acolhida por todos nós. Devemos suplicar fervorosamente, sim, em favor de nossas lutas, nossos dramas pessoais, apresentar ao Senhor os nossos desejos e aspirações. Mas devemos criar o hábito de antes de encerrarmos uma súplica, clamarmos a Deus ao menos por uma outra pessoa, que sendo abençoada, em nada seremos beneficiados pela graça por ela recebida, a não ser, pela alegria de ver um irmão prosperando.

Intercedamos com muito fervor e vigor espiritual, por nós mesmos, e por outros que carecem dos favores do Pai.

(por Pr. Paulo Eduardo G. Vieira)

“A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.”

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

"Foge... Para o Teu Monte"

Quando tudo vai bem, é fácil confiar no Senhor e seguir sua vontade. Mas, quando aparecem problemas e o serviço de Deus fica difícil, há uma forte tentação para abandonar as soluções de Deus e procurar nossas próprias soluções.

O Salmo 11 foi escrito num período difícil da vida de Davi. Saul caçava-o implacavelmente. Amigos bem intencionados, vendo seu apuro, encorajaram-no a inventar seu próprio modo de resolver o problema. Eles aconselharam: "Foge, como um pássaro, para o teu monte". O modo de Deus não dará certo; você tem que arquitetar o seu próprio plano.

Esses amigos focalizaram no problema terrestre: o poder, a injustiça e a traição dos homens (Salmo 11:2-3). Daí o conselho: "Foge... para o teu monte".

A resposta de Davi focalizou no Senhor. Ele fez cinco afirmações (Salmo 11:4-7):

1. O Senhor está no seu trono. Deus está no comando.

2. Os olhos do Senhor estão alertas. Ele sabe exatamente o que está acontecendo.

3. O Senhor experimenta tanto o justo como o ímpio. As crises da vida são testes de nossa confiança na vontade do Senhor.

4. O Senhor odeia os ímpios. Ele os pune.

5. O Senhor ama os justos. Aqueles que se mantêm fiéis permanecerão na presença do Senhor.

Encaramos situações difíceis. Amigos nos aconselham a procurar nosso próprio modo e ignorar os mandamentos de Deus. As crises da vida abalarão nossa fé no Senhor? Ou veremos Deus em seu trono e nos submeteremos à sua vontade, apesar das conseqüências? Que Deus nos ajude a nunca fugir para nosso monte, mas sempre confiar nEle.

(por Gary Fisher)

...Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso... (Romanos 3:4)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Contratam-se atormentadores

Pessoas que não estão dispostas a perdoar, mas guardam rancor no coração e vivem em espírito de vingança não podem esperar as bênçãos de Deus.

Jesus disse em Mateus 18:21-22: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondendo-lhe Jesus: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete”. Se não estamos dispostos ao perdão, escolhemos um caminho espinhoso. Deus deixa bem claro em sua Palavra que se rejeitarmos o perdão, Ele também lidará conosco da mesma forma.

Vejamos o texto de Mateus 18:34-35: “E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida, assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão”.

Em Mateus 6:14-15 lemos sobre a mesma verdade: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.

Quem planta sementes de jiló certamente não colherá vagem ou berinjela. Assim também o sentimento de vingança nunca produzirá harmonia e perdão. O princípio básico que o Senhor Jesus quer nos ensinar é que aquele que se recusa a perdoar, que oculta a raiva, o rancor e a mágoa em relação a outra pessoa, será atormentado por pensamentos, sentimentos e intranqüilidade interior.

A pessoa que eu tanto odeio pode estar a centenas de quilômetros distante de mim, mas para mim ela está presente e atormenta a minha vida. Posso viajar para bem longe, mas ela virá comigo, nos meus pensamentos, e não me deixará em paz um minuto sequer. Que tormenta!

A ausência do perdão gera diversos verdugos ou atormentadores:

- VERDUGOS EMOCIONAIS: uma vida azeda, amarga, fechada, desconfiada, que não consegue se abrir com ninguém, vive irritado;

- VERDUGOS FÍSICOS: enfermidades. O Salmista no Salmo 32 nos relata que enquanto ele guardava o pecado escondido, sentia seus ossos envelhecerem, havia gemidos, e seu vigor tinha se tornado sequidão;

- VERDUGOS ESPIRITUAIS: uma relação obstruída com Deus.

Todo drama vivido pelo servo impiedoso foi gerado por ele mesmo (Mateus 18:23-35). Ao plantar uma semente de raiva e amargura, acabou colhendo um fruto com o mesmo sabor, porque a lei da semeadura é implacável. Pois, o que o homem semear, isso também colherá.

Sem mesmo perceber, muitos acabam contratando atormentadores para afligir a própria vida.

Quem não perdoa abre as brechas que atingem as emoções. Se odiamos outra pessoa vivemos nas trevas e não sabemos para onde vamos. 1 João 2:11 diz: “Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos”.

Quando alimentamos as angústias e dores causadas pela falta de perdão, trabalhamos para o inimigo. Não contrate “atormentadores” para sua vida, mas tenha um coração disposto e pronto a perdoar, mesmo que lhe custe muito. Desta forma, Jesus viverá conosco! Mateus 7:2a diz: “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.”

(por Ernesto Kraft – "Restauração é possível")

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Não Seja Fraco Diante dos Desafios

Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena (Provérbios 24:10).

Para alcançar seus sonhos e projetos muitas batalhas serão travadas, até que eles sejam realizados. E diante dessas batalhas você não pode recuar nem se amedrontar diante do inimigo. Em alguns momentos você pode sentir-se fraco e desanimado, mas a Palavra diz que: “Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena”, ou seja, se diante das adversidades você se mostrar fraco, desanimado, você não conseguirá ir rumo à conquista, nem chegar a lugar nenhum!

Quais as implicações diante desse fato?

1- Quando você se mostra fraco diante das angústias e lutas da vida, você fica espantado diante dos desafios (I Sm 17:8-11);

2- Quando você se mostra fraco, sua atitude é recuar e esperar o que vai acontecer (1 Sm 17:16,24);

3- Quando você se mostra fraco, as tuas forças diminuem e então você vê o problema maior do que realmente ele é, tornando-o indestrutível, impossível de ser vencido e conquistado (1 Sm 17:32-33). Enquanto seu foco estiver no gigante, você não conseguirá vencê-lo, pois as tuas forças serão poucas, por isso, fortaleça-se no Senhor que faz forte ao cansado e multiplica as forças daqueles que não tem nenhum vigor (Is 40:29). Tome posição como servo de Deus e avance contra o gigante. Foi essa a decisão que Davi tomou diante do desafio de Golias. Davi estava convicto da sua vitória, não por confiar em sua própria força, mas sim, na força do Senhor impedindo que a fraqueza e o medo o dominasse naquele momento difícil.

Assim como Davi:

-Não se espante com o tamanho do gigante;
-Não tenha medo das afrontas do inimigo;
-Não seja fraco ou medroso diante dos desafios. Lembre-se: O SENHOR É CONTIGO.

Disponha-se à luta contra o gigante, confiando não em sua força, mas na força do Senhor, pois você pode todas as coisas naquele que te fortalece (Fl 4:13).

E assim, como Davi, você também pode declarar: “Hoje mesmo o Senhor entregará a vitória em minhas mãos, em nome de Jesus!"

(por Prª Geane Souza – editado)

sábado, 1 de novembro de 2008

Lições da vida

Toda lição aprendida tem a habilidade de pavimentar o seu caminho para um sadio aprendizado. Em contraposição, cada lição que você ignora voltará a você inúmeras vezes. (David Clark)

Toda situação traz consigo a oportunidade de se aprender uma lição. Desde a mais simples e corriqueira circunstância ao mais complexo projeto, a vida está sempre pronta a ensinar alguma coisa. Contudo a vida está sempre pronta a lhe ensinar quando você está pronto para aprender. E quanto mais você aprende, melhor a vida também se torna.

Freqüentemente, nem todas as lições são óbvias. No entanto, se você nelas se detiver, elas estarão ali. As lições estão presentes em cada momento, em cada dilema, em cada frustração, em cada alegria, como em cada tristeza, em cada vitória, em cada desconforto e em cada prazer.

De um modo ou de outro a vida lhe ensinará as suas lições. Ao se tornar um atento estudioso, essas preciosas lições de vida também se tornarão um tesouro preciosíssimo.

(por Nélio DaSilva)

E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela (Heb 12:11).

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Em tempos de incertezas

Existem muitas incertezas nesta vida. São inúmeras as coisas que podem acontecer, talvez jamais imaginadas por você. Contudo aquilo que seus pensamentos, suas palavras e suas ações podem produzir são infinitamente mais importantes. (Jim Wright)

É possível que você ganhe do seu consórcio aquele carro tão esperado; no entanto não seria prudente depender completamente desta possibilidade. Ou... talvez você possa ser atingido por um meteoro, mas seria uma tolice você não mais sair de casa, em função dessa possibilidade... Em vez de se focalizar naquilo que pode vir a acontecer, e despender nisso uma grande energia, mantenha sua atenção naquilo que você tem diante de si, e no que de melhor você poderá fazer com aquilo que você já tem.

Levante a cabeça e siga adiante, contemplando as possibilidades que estão à sua frente. Estas, sim, são coisas nas quais vale a pena investir a sua energia, seu tempo e seus recursos. Encha a sua mente com a magnífica e animadora realidade de que Deus é bom - sempre bom! -, e tem absolutamente TUDO sob controle, mesmo aquilo que para você está completamente fora de controle.

(por Nélio DaSilva)

Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito (Salmo 13:5,6)


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Disciplina...

Quem acolhe a disciplina mostra o caminho da vida, mas quem ignora a repreensão desencaminha outros (Provérbios 10:17).

Deus deu a cada um de nós um círculo de influência, um lugar onde nossas vidas impactam outros, ou por bem ou por mal. Da mesma forma, cada um de nós também é influenciado por outros, alguns dos quais podem nos ajudar a enxergar e superar nossos problemas e fraquezas.

Porém, se rejeitarmos ou ignorarmos disciplina e correção, não prejudicamos apenas a nós mesmos, mas também levamos outros ao caminho errado.

As nossas escolhas não determinam somente o nosso destino; também impactam fortemente as pessoas ao nosso redor!

(por Phil Ware)

"Vós sois o sal da terra"... “Vós sois a luz do mundo”... (Mateus 5: 13-14).

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Senhor, Abra Os Meus Olhos Para Que Eu Veja!

O profeta Eliseu mais uma vez foi usado por Deus para que a glória do Senhor fosse manifesta. Naquela época havia guerra entre a Síria e Israel. Cada vez que o rei da Síria planejava algo contra Israel, o Senhor revelava os planos a Eliseu que prontamente informava ao rei de Israel e, com isto, as intenções do rei da Síria eram frustradas. Como esse fato turbou o coração do rei da Síria, este mandou saber quem dos dele era contra ele. A resposta, que veio prontamente, o irritou: a pessoa responsável pelas revelações dos seus planos era Eliseu.

Tendo o rei da Síria descoberto que Eliseu estava na cidade de Dota, enviou para lá cavalos, carros e fortes tropas, um grande exército muito bem armado, para capturar Eliseu e levá-lo preso. Num determinado dia, tendo Geazi levantado bem cedo, saiu e teve uma desagradável surpresa: aquele poderoso exército do rei da Síria havia cercado a cidade para subjugá-la. Diante dos fatos, o moço de Eliseu entra em desespero e volta-se para o profeta perguntando o que se deveria fazer.

Certamente aquele fato não foi um caso isolado. Muitas vezes nos deparamos com situações semelhantes, nas quais, mesmo estando nos caminhos do Senhor, nos vemos diante de grande aperto e constrangimento, quando o inimigo das nossas almas se levanta contra nós de forma ameaçadora, com a intenção de nos paralisar e derrotar. Nessas horas, em que a realidade nos mostra toda a má intenção do maligno contra nós, nossa casa e os nossos, o que devemos fazer? Como devemos nos portar para sairmos vitoriosos? O texto bíblico, através das atitudes de Eliseu e Geazi, nos dá algumas direções importantes quanto à nossa vitória diante dos desafios...

-A visão de Geazi; a visão das realidades; uma visão de problemas

A visão de Geazi representa a visão humana da realidade, dos fatos concretos à nossa volta. Representa a visão carnal dos problemas e dificuldades. Geazi está focado nas circunstâncias ao redor, recebendo toda informação que tais situações pretendem transmitir, principalmente as relativas às suas limitações e ao poderio do inimigo. É a visão do homem comum, limitado ao seu entendimento e à sua capacidade de avaliar e resolver os problemas. É a visão apoiada nos paradigmas e valores humanos, formados a partir das experiências pessoais do indivíduo, principalmente as ruins, dolorosas e frustrantes.

A visão de Geazi é aquela que está limitada aos problemas e não consegue captar as visões superiores, as que trazem as imagens do alto, do céu. Com a visão de Geazi a pessoa fica a mercê das dificuldades e circunstâncias adversas, tornando-se limitada, frustrada e desistida, muitas vezes. A visão de Geazi não é só a visão centrada no problema e na crise, mas é também promotora de problemas e crises na vida de seus possuidores.

-Visão de Eliseu; a visão da verdade; uma visão de soluções

A visão de Eliseu representa a visão profética, a visão da verdade em relação à realidade e aos fatos que nos cercam. Representa a visão espiritualmente correta dos problemas. É a visão do homem espiritual, apoiada na verdade de Deus a respeito dos fatos e não na humanidade da pessoa. É a visão que detecta a realidade, mas impulsiona para a verdade espiritual que está em Deus, isto é: aponta para a solução.

Enquanto a visão de Geazi se concentra nos problemas e neles mergulha, a de Eliseu aponta para a solução, para os livramentos e provisões sobrenaturais de Deus. A visão profética traz as soluções sobrenaturais e manifesta a glória do Todo-Poderoso. Geazi só viu o problema, mas Eliseu diante do problema pôde ver a solução e atrair a glória de Deus. Aleluia!

-Deixar o medo para fluir na visão profética

Dentre muitos fatores, vemos que o medo é um grande aliado à visão de Geazi. Sempre que o medo aparece junto com os desafios, os olhos proféticos são obscurecidos e a visão de Geazi se manifesta. Já aprendemos que o medo é o contrário da fé, tornando-se, portanto, parceiro da incredulidade. O medo limita a visão ao plano da realidade, dos problemas e impossibilidades.Geazi manifestou medo do inimigo e não fé em Deus. Ele viu a realidade, mas o seu medo o prendeu ao problema e o deixou desesperado e inseguro quanto à solução. Por isso o profeta Eliseu o exortou a não ter medo, para que ele pudesse ver a provisão e o livramento do Senhor.

Muitos cristãos estão caminhando com a visão de Geazi, isto é: vazios de fé e paralisados diante dos desafios por causa do medo que lhes aflige. O medo sempre faz os olhos da pessoa se fixarem nos problemas, nas dificuldades e nas suas limitações pessoais, afastando-a da visão profética, inviabilizando a solução. Toda vez que o medo opera, a fé é paralisada e a visão de problemas se abre.

Precisamos ativar a nossa memória profética, isto é: a nossa memória das promessas e decretos de Deus a nosso respeito, para que a nossa fé se fortaleça, o medo e a insegurança saiam, e a nossa visão profética seja ativada diante dos problemas e adversidades. Diante das realidades, ou seja: de cada necessidade ou problema que cruzar nossos caminhos, precisamos desenvolver uma visão da verdade de Deus a respeito daquele fato, uma visão profética da solução divina e, cheios de fé, proclamarmos o que Deus vê em relação àquela realidade.

Creia que, independente da realidade apresentada no seu casamento, família, liderança, finanças, etc, há uma visão profética de bênçãos a seu respeito, que está no coração de Deus e que Ele quer que encha os seus olhos e seja destilada pelos seus lábios, para que a solução venha e a glória dEle seja manifesta. Recuse-se a ser paralisado pelo medo diante das realidades indesejáveis e ative seus olhos da fé, os olhos proféticos da vitória, em nome de Jesus. Amém.

(por Aurélio&Susana Santos)

E orou Eliseu, e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu (2 Reis 6:17).

Texto relacionado:
Não tenha medo

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Desencorajado?

Todo ser humano enfrenta dificuldades. Scot Peck estava correto quando logo no início do seu best seller, “The Road Less Traveled”, declarou: “A vida é muito difícil”. O fato, porém, é que existem certas pessoas que parecem encarar as dificuldades da vida como um constante desafio, enquanto outras as interpretam como se estivessem constantemente sucumbindo frente à voracidade das lutas e dos problemas com que se defrontam.

A verdade é que, quando desencorajados, somos rapidamente tentados a responder a situações de uma maneira pela qual, um pouco mais à frente, muito possivelmente vamos nos arrepender. Em tempos de aflição nós nos isolamos, culpamos pessoas e situações, fazemos deduções negativas, desistimos ou até mesmo seguimos em frente, só que com todos esses sentimentos acima fervilhando em nosso ser oprimido e tumultuado.

Nas Escrituras lemos sobre pessoas que experimentaram grande desencorajamento. Examinemos alguns exemplos e vejamos a fonte de tal sentimento.

1 Raquel não podia ter filhos. Certo dia, em completo desespero e profundo desencorajamento ela exclama ao seu marido: “Da-me filhos, senão morrerei” (Genesis 30:1). O desencorajamento de Raquel veio como resultado de uma situação de ressentimento contra a qual ela não tinha nenhum controle para mudar.

2 Quando os israelitas ouviram que os cananeus eram gigantescos e que viviam em cidades fortificadas, “...eles se levantaram e gritaram em voz alta; e o povo chorou aquela noite” (Números 14:1). O desencorajamento deles lhes sobreveio em razão de comprarem a difícil situação frente a qual se encontravam com seus próprios recursos, em lugar de trazerem à memória a realidade dos recursos de Deus.

3 Quando os israelitas vagavam pelo deserto, diz a Bíblia que “...o povo se tornou impaciente no caminho” (Números 21:4). Como resultado eles ficaram desencorajados porque se focalizaram a tal ponto nas dificuldades que chegaram a perder de vista as promessas de Deus e suas provisões.

4 - Davi estava prestes a ser apedrejado por seus próprios homens, quando eles experimentaram profundo desencorajamento, motivado pela perda de sua família e de seus bens. A experiência “de chão” de Davi veio como fruto de haver experimentado a rejeição e a incompreensão daqueles a quem tanto amava. A boa notícia nesse episódio é que “Davi se reanimou no Senhor seu Deus” (I Samuel 30:6).

5 Elias chegou a um ponto tão extremo em seu desencorajamento que pediu até mesmo a morte para si (I Reis 19). Primeiro ele estava física e emocionalmente exausto. Segundo – este item talvez seja ainda mais significativo -, ele parecia indicar que estava indo em frente na obra de Deus, só que sem um sentido claro de direção do próprio Deus. A Bíblia registra que Elias foge a fim de proteger a própria vida. Entretanto, não havia nenhuma indicação de que essa era a indicação de Deus. Quantas não são as vezes, em nosso dia-a-dia, em que nos encontramos “queimados”, correndo desarvorados de um lado a outro, sem uma direção clara e definida!

6 Em seu profundo estado de desencorajamento, Jó declara: “Por que esperar se já não tenho mais forças? Por que prolongar a vida, se meu fim é certo?” (Jó 6:11). Pouco tempo depois vamos vê-lo fazendo uma outra pergunta e, desta vez, especificamente a Deus: “Parece-me bem que me oprimas, que rejeites a obra das tuas mãos e favoreças o conselho dos perversos?” (Jó 10:3). À luz dos sofrimentos de Jó, é possível que venhamos a acreditar que as suas considerações tem algum sentido, quando ele parece concluir que Deus não é justo em permitir que ele (Jó) tenha que experimentar tamanhos infortúnios.

7 Numa determinada ocasião, Neemias estava tão triste e deprimido que o rei Artaxerxes até mesmo o questionou sobre seu abatimento emocional. Neemias se sentia muito desencorajado porque via que a obra de Deus estava sofrendo um retrocesso. A reconstrução dos muros de Jerusalém era um projeto muito próximo do coração de Neemias, e ele diz ao rei: “Como não me estaria triste o rosto se a cidade, onde estão os sepulcros de meus pais, está assolada e tem as portas consumidas pelo fogo?” (Neemias 2:3). Quantas não são as pessoas que estão se sentindo completamente desencorajadas, porque seus projetos, aos quais deram a vida, se transformaram em nada?

Com base nesses sete contundentes exemplos bíblicos, podemos retirar algumas conclusões a fim de evitarmos certos desencorajamentos. Nós precisamos:

a Distinguir entre situações mutáveis e não mutáveis em nossa vida. Não mutáveis são aquelas condições que Deus está permitindo porque visam à concretização dos Seus propósitos.

b - Manter os olhos focalizados no poder de Deus e em Seus recursos.

c Rever as promessas de Deus e relembrar as maneiras em que Ele proveu no passado.

d Alegrar-se naquilo que Deus realmente é -, e para isso revendo Seus atributos.

e Esperar pelo tempo do Senhor. Grandes e importantes decisões não deveriam jamais ter como referencial o desencorajamento, a dúvida ou o medo.

f Ter certeza de que o Senhor é justo, bondoso e extremamente misericordioso, não importa qual seja a situação que venhamos a enfrentar.

g Compreender que aquilo que pode parecer um retrocesso pode – na realidade – ser a maneira de Deus nos mostrar grandes e melhores planos para o nosso próprio bem-estar e deleite.

(por Nélio DaSilva)

Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (João 16:33).

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Pelos frutos...

Considerem: Uma árvore boa dá fruto bom, e uma árvore ruim dá fruto ruim, pois uma árvore é conhecida por seu fruto (Mateus 12:33).

Dizem que certo cirurgião plástico operou um traficante notório. O cirurgião mudou o nariz, tirou cicatrizes e até alterou as impressões digitais do criminoso. Poucos anos depois, o traficante foi preso de novo e condenado a 30 anos de cadeia. O cirurgião conseguiu mudar o rosto e outras partes do corpo, mas não conseguiu mudar o coração. Por um tempo o criminoso se livrou da polícia, mas não conseguiu se livrar de si mesmo. Os fariseus tinham toda a forma externa de homens de Deus. Entretanto blasfemaram o Filho de Deus quando realizou milagres incontestáveis diante deles. Como? Porque era do seu feitio.

Nenhuma cirurgia ou transplante mudará a nossa natureza. Você pode seguir a forma, se encaixar no padrão e se vestir conforme o figurino. Nada disso mudará seu coração. Só Deus pode fazer isso, e ele só faz por meio de Jesus. Quando Jesus operar em seu coração, a verdadeira mudança começará - de dentro para fora. O crucial não é sua aparência, mas o seu íntimo. As cicatrizes do passado podem até permanecer por um tempo, porém quando Jesus lhe transformar, o fruto será visível e notório. Você nunca será o mesmo. E a liberdade que Jesus traz do seu passado e da sua velha natureza - é para sempre.

(por Dennis Downing)

(...) transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2).

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Visões de Deus para um tempo de crise

O ano da morte do Rei Uzias foi um ano de grandes crises para Israel como nação. A situação moral e espiritual do povo é descrita nos versos 1 a 17 do capítulo 1 do livro de Isaías de uma forma muito vívida: "Toda a cabeça está doente e todo coração enfermo. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele cousa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo...". Em outras palavras: um corpo podre.

Foi num tempo assim, de apostasia, de culto aparente, de dissolução moral, corrupção política, que Isaías subiu ao templo, então a Casa do Senhor, para abrir sua alma, o seu desespero, os seus anseios e temores, para buscar a face do Deus vivo. Foi ali que Deus o visitou de uma forma inusitada e verdadeiramente arrebatadora. As visões de Isaías, como descritas no capítulo 6 do livro que leva seu nome, constituem-se na base de sua chamada para o ministério profético.

Creio que hoje também estamos numa hora de profundas crises sem precedentes em nossa História. Destaco principalmente as crises de ansiedade, de confiança, e de autoridade. Segue a tudo isso uma visão hedonista da vida que traz consigo uma total inversão de valores. Os absolutos são negados, o imediatismo é dominante. As pessoas sendo valorizadas pelo que têm e não pelo que são, daí um consumismo desenfreado. O amor às coisas levando ao uso das pessoas.

É numa hora assim que Deus nos espera: "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29:13). Esta tem de ser também uma hora de clamor: "Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes" (Jr 33:3). E, à semelhança do que fez a Isaías, Deus também quer nos conceder hoje certas visões, indispensáveis para que lhe sejamos instrumentos úteis nesta hora de crise.

Vejamos quais foram as visões de Isaías que deverão também ser as nossas para uma operação do Espírito Santo em nós.

A primeira foi uma visão real de Deus. Como nunca, nós precisamos ver que Deus está no comando da História. A ansiedade impera quando contamos apenas conosco mesmos.

O mundo sem uma visão real de Deus só pode viver cheio de temores quanto ao amanhã. Mas o povo de Deus precisa ver Deus "sentado num alto e sublime trono".

Nestes dias em que tudo exalta o homem e seus feitos, nós somos tentados a olhar tão somente para as soluções ou saídas humanas e isto nos leva ao caos, pois não vemos saída.

Não há saída, em termos humanos, para a corrupção que corrói todos os segmentos da sociedade. Não há saída para o descalabro político, pois existe uma profunda crise de confiança como nunca houve antes. Não há saída para a libertinagem sexual, pois a filosofia existencialista e hedonista é que impera - "Comamos e bebamos porque amanhã morreremos".

Quando o homem tira Deus de cena, tudo é válido. Assim como foi com as gerações de Noé e de Ló, e também com a dos dias de Isaías, estamos vendo acontecer diante de nossos olhos.

Tudo isto afeta o povo de Deus e a licenciosidade acaba permeando o arraial daqueles que foram chamados para ser "propriedade exclusiva de Deus, nação santa e raça eleita". Esta é a nossa hora e, para um tempo como este, foi que Deus nos levantou como "luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta".

Os discípulos, naquele barquinho quase engolido pelas ondas, tiveram uma visão de Jesus como Rei do Universo. Mas antes d'Ele acalmar o mar, estava placidamente dormindo e os seus discípulos cheios de pavor. Às vezes temos a sensação idêntica. Parece que Deus está dormindo. Parece que Ele se ausentou e nos deixou à deriva.

Mas eis que Jesus repreende os ventos e as ondas e tudo se faz bonança: "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?". Ele é o Grande Rei de toda a Terra. Nenhum fio de cabelo cai de nossa cabeça sem o seu consentimento. E, "... se Ele é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu único filho não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?... Pois nada nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Rm 8:31-39).

Uma visão real de Deus, produzirá uma segunda visão que é uma visão real do Homem. Foi o que se deu com Isaías. Quando ele viu a glória e a santidade de Deus, ele viu também a sua pecaminosidade e a pecaminosidade humana. Quando nos espelhamos apenas no homem, nossa visão se torna distorcida, mas quando nos espelhamos em Deus, o resultado será inevitavelmente: "Ai de mim porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios..." (Is 6:5). O humanismo está no seu auge. Como nunca, o homem e seu poder têm sido tão exaltados. Conseqüentemente se dá o destronamento de Deus.

O povo de Deus é muito tentado a usar as armas dos homens para o desenvolvimento do Reino de Deus. Nós pensamos que para fazer frente a um mundo tão poderoso precisamos é de cristãos poderosos. Pensamos que temos que ser igualmente fortes para combater os fortes. Mas, na filosofia de Deus, é o menino que derruba o gigante, pois "Deus escolheu as coisas fracas para confundir as fortes". Esta é uma hora em que Deus está à procura de homens fracos, pois o Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza.

À semelhança de Isaías, o toque da graça nos levantará também para ouvirmos a voz da necessidade de Deus: "Quem há de ir por nós?". E igualmente responderemos: "Eis-me aqui".

Uma terceira visão - a da graça - seguiu à visão real de si colocando Isaías diante de uma quarta visão - a da necessidade de Deus.

Isaías foi chamado para um ministério de juízo, mas nós para um ministério de reconciliação, pois: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo e nos confiou o ministério da reconciliação, de sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio" (II Co 5:18-20).

Uma visão real de Deus conduz a uma visão real de nós mesmos, e isto nos torna sensíveis à graça de Deus. E, uma vida no caminho da graça será uma vida de intimidade com Deus em que poderemos ser instrumentos santos em Suas mãos para o suprimento das necessidades de um mundo em crise.

(por Ivênio dos Santos)

"Vós sois o sal da terra"... “Vós sois a luz do mundo”... (Mateus 5: 13-14).


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Saudável Lembrete

Freqüentemente as bênçãos mais reais se manifestam a nós mediante as dores, perdas e desapontamentos. (Joseph Addison)

Muito freqüentemente depositamos a nossa confiança nas pessoas - e... nos desapontamos! É imperativo que não permitamos que tais experiências façam com que emocionalmente venhamos a adoecer, ao criarmos uma paranóia arbitrária de suspeitas contra terceiros.

É necessário lembrar que confiança não é alguma coisa que damos em resposta ao que obtemos. Confiança não é alguma coisa que adquirimos por algo que fazemos. Confiança é uma decisão que tomamos dentro de nós mesmos, ao rendermos todo o nosso controle a Deus. Se porventura você crê que foi traído, usado, manipulado, abusado por alguém que violou a sua confiança – decida agora, para o seu próprio bem, não desistir das pessoas nem de você mesmo.

Ouça: todas as pessoas prestarão conta um dia dos seus atos. Não a você, mas a Deus. Lembre-se de que não importa o que aconteceu ou quão dolorido você se sinta, e quanto está detestando essa situação. O fato é que Deus sabe exatamente onde você está e de que você mais necessita. Tudo o que você deve fazer nesse instante é retirar os olhos e a mente dessa circunstância e se voltar para Deus. É Ele que num futuro breve ou distante lhe mostrará o valor e a importância desse incidente.

(por Nélio DaSilva)

Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei”, diz o Senhor. (Romanos 12:19)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Tudo o que Deus faz é bom!

Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:

-- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom!"

Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.

O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:

-- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom
eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.

O servo respondeu:

-- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem!

O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.

Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.

Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo,
o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:

-- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso!
Falta-lhe um dedo!"

E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:

-- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve
estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?

O servo sorriu e disse:
-- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se sempre: TUDO O QUE DEUS FAZ É BOM!!!


(autor desconhecido)

FOI-ME BOM TER PASSADO PELAS AFLIÇÕES PARA QUE EU PUDESSE APRENDER OS TEUS DECRETOS. (SALMO 119:71)

CLIP BANDA CUSM: http://br.youtube.com/watch?v=WtIRdYWZJo8

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O melhor da vida está por vir (2)

Aos trinta anos de idade, Og Mandino estava falido, abandonado pela esposa e pela filha, bêbado, caído na sarjeta e pensando em suicídio. Dez anos depois, estava no topo da fama mundial, escrevendo livros de encorajamento e lidos no mundo inteiro. Em um dos seus livros, ele dá um conselho prático para você valorizar a vida e ter otimismo para as lutas. O conselho dele é o seguinte:

Levante pela manhã, tome um bom jornal para ler. Mas em vez de começar por qualquer outra coluna, comece pela página do obituário, a lista dos que morreram. Não salte nenhum nome. E quando você chegar ao final da leitura, descobrirá algo extraordinário: o seu nome não está naquela lista. E as pessoas, ali, arroladas, dariam tudo para estar no seu lugar, mas estão mortas. Você está vivo e, se você está vivo, um milagre pode acontecer na sua vida hoje.

Se Deus garante que pela manhã vem a alegria, você deve acordar cada manhã e viver cada dia na expectativa desta alegria.

(texto: Pr. Itaniel Silva)

Todos os dias acrescentados à sua vida são uma dádiva de Deus. Apesar desta vida nem sempre ser justa, o fato é que você não deve jamais permitir que dores, angústias e aflições temporárias venham envenenar a sua atitude para com você mesmo e para com o seu próprio futuro. (Og Mandino)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

100topéia

Um cara vivia sozinho, até que decidiu que sua vida seria melhor se ele tivesse um animalzinho de estimação como companhia. Assim ele foi até a loja, falou ao dono da loja que queria um bichinho que fosse incomum.

Depois de um tempo, chegaram à conclusão que ele deveria ficar com uma centopéia. Centopéia seria mesmo um bichinho incomum... Um bichinho tão pequeno, com 100 pés... é realmente incomum!!! A centopéia veio dentro de uma caixinha branca, que seria usada para ser a sua casinha...

Bem... ele levou a caixinha para casa, achou um bom lugar para colocar tão pequenina caixinha, e achou que o melhor começo para sua nova companhia seria levá-la para passear...

Assim, ele perguntou à centopéia, que estava dentro da caixinha:
- Gostaria de sair comigo, pra passear um pouco?
Mas não houve resposta da sua nova amiguinha. Isto deixou-o meio chateado.

Esperou um pouco e perguntou de novo:
- Que tal sair comigo, pra passear um pouco, hein?
Novamente o silêncio...

De novo ele esperou mais um pouco, pensando, e pensando sobre o que estava acontecendo... Decidiu perguntar de novo, mas desta vez, chegou o rosto bem perto da caixinha e gritou:

- Hei, você aí!!! Quer ou não quer sair comigo pra passear?!?!?

Uma vozinha veio, meio irritada, lá de dentro da caixinha:

- @*#?:(#*!!! Eu já ouvi desde a primeira vez!!! Será que dá pra esperar eu calçar os sapatos?!?!

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"Sejam pacientes uns com os outros, fazendo concessões às faltas dos outros por causa do amor que há em vocês" (Efésios 4:2; NLT).


domingo, 17 de agosto de 2008

Os ventos do destino

Um barco sai para o leste e outro para o oeste
Levados pelos mesmos ventos que sopram:
É a posição das velas,
E não os temporais,
Que lhes dita o curso a seguir.

Como os ventos do mar são os ventos do destino
Quando navegamos ao longo da vida:
É a posição da alma que determina a meta,
E não a calmaria ou a borrasca.

(por Ella W. Wilcox)



Não podemos fazer escolhas acerca de tudo na vida, mas podemos fazer muitas escolhas. (Pr Paulo E. G. Vieira)


terça-feira, 12 de agosto de 2008

A Mansidão

"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra” (Mt 5:5).

Quando confrontamos estas palavras de Jesus, à luz de toda a cultura de violência e de vencer a qualquer custo, com as quais estamos acostumados a conviver, parece-nos que Jesus está falando algo inacessível, ou inaceitável à nossa realidade.

Mansidão, à luz da perspectiva de Jesus, é a virtude através da qual aprendemos a entregar a Deus todos os nossos direitos e confiarmos que Ele nos conduzirá à vitória. Isto não implica em passividade diante da vida, mas, sim, a uma nova visão da vida, marcada pela não-violência, ao não-desrespeito às outras pessoas, não-agressividade e a não-satisfação em vencer às custas da derrota e do aniquilamento de outrem.

Convivemos com alguns pontos permanentes de irritação que, se não forem bem trabalhados em nós, produzirão violência e destruição diante das pessoas e das circunstâncias ao nosso redor.

Existe sempre alguém perto de nós a nos irritar, nos “tirar do sério” e, muitas vezes, a nos obrigar a tomar atitudes que não fazem parte da nossa natureza. Saber viver bem é também saber lidar com estas pessoas, evitando-as ao máximo e, sobretudo, evitando que elas nos dominem com toda a sua negatividade. Do ponto de vista espiritual, a atitude mais correta em relação a essas pessoas é perdoá-las, exercendo a paciência e a misericórdia.

Uma pessoa emocionalmente ajustada, amadurecida, é também aquela que aprende a conviver com o inesperado, com as circunstâncias diante das quais nós não temos qualquer tipo de controle. Por isso mesmo é que presenciamos a violência no trânsito, no trabalho, na família, etc. Mansidão é saber lidar com o inevitável e construir, com paciência e determinação, uma ponte entre o caos e a paz. A vida será sempre cheia de surpresas desagradáveis!

“Os mansos herdarão a terra”; quer dizer, viverão mais e sofrerão menos; terão menos motivos para ansiedades e, por conseguinte, serão menos agressivos, ou, violentos.

Os mansos aprendem a ver a vida, coisas e pessoas com mais praticidade, sob uma ótica diferente. Por isso, até a sua maneira de falar passa a ser, também, diferente; com brandura e mel, ao invés de violência e fel. E nossas palavras são sementes que estamos plantando dia após dia. Por isso, a Bíblia diz: “A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15:1).

Procure refletir sobre isto e, quem sabe, você estará dando uma nova chance a você mesmo, ao seu casamento, aos seus filhos e aos seus amigos, semeando uma vida melhor.

(Pr. Estevam F. de Oliveira)

... aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração... (Mt 11:29)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Entre a firmeza e a flexibilidade


Com uma firme determinação e abordagem flexiva grandes e magníficas realizações são possíveis. (Joseph Bloom)

Ser flexível não significa ceder, desistir ou ser menos firme ou menos comprometido com o resultado que você está buscando alcançar. Ser flexível significa ser mais compreensivo, mais criativo, mais aberto a novas e melhores maneiras de alcançar os resultados que você deseja alcançar.

Uma árvore que se dobra com a força do vento ela não necessariamente é levada e arrancada do solo pela força desse vento – pelo contrário – ela permanece firme no seu local. A flexibilidade lhe capacita a permanecer forte, a continuar comprometida com a sua posição e a lidar de maneira bem sucedida com tudo aquilo que lhe vier à frente.

Quando você está aberto a se dobrar você estará também menos propenso a se quebrar. Ao se adaptar às muitas mutáveis situações da vida, você poderá – com a graça de Deus – ser muito bem sucedido em meio aos mais difíceis desafios.

(por Nélio DaSilva)

Seja a sua moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. (Filipenses 4:5)


terça-feira, 29 de julho de 2008

A melhor maneira é com amor...

Um cavalo pode amar o seu dono, ou pode ser teimoso e obstinado. Requer muito mais tempo e paciência para treinar e amansar um cavalo com amor, mas será um cavalo muito melhor e muito mais obediente, se for persuadido a obedecer por amor, em vez de dominar à força a sua vontade e obrigá-lo a fazer as coisas por medo de ser castigado!

Se você amansar gentilmente um cavalo, ensinar esse cavalo a amar você, a querer obedecer, a querer seguir as instruções e cada pequeno sinal, será o melhor cavalo que você poderia montar.

Mas um cavalo que teve que ser domado pela força, por ser teimoso, continuará querendo desobedecer às regras sempre que tiver uma chance! A melhor maneira é usar gentileza e não domar a força.

É isto que Deus tem tentado fazer o tempo todo: persuadir-nos a fazer as coisas com a motivação certa, por amor, porque queremos fazer o que está certo, porque O amamos e amamos os outros. E usando o exemplo de Deus, nós também deveríamos tentar persuadir os outros a fazerem o que está certo por amor.

Certamente que Deus tem que ter muita paciência e amor conosco, por isso deveríamos ter paciência e amor com os outros!

(Fonte: Clube da Luz)


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. (Efésios 4:32)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Começar de Novo...

(2 Samuel 12:16-24) Todo mundo tem de chorar seus mortos. Quem não vive os seus lutos não consegue se libertar da presença da morte.

Quando o filho de Davi, fruto de seu adultério com Bate-Seba, estava para morrer, Davi se trancou no quarto, não quis falar com ninguém, não se barbeou, caiu prostrado na cama e ali "curtiu" sua dor até o limite em que sua alma podia agüentar. Quando o menino morreu, ele se levantou da cama, tomou seu banho, chamou sua mulher e resolveu fazer outro filho.

Sua história se tornou paradigma de recomeço. Tem uma hora que nós devemos permitir que os mortos se vão, que o passado fique pra trás, que as tragédias e amarguras sejam deletadas do arquivo das emoções. Há tempo pra tudo e a integridade do ser está em sofrer, lutar e se alegrar nos tempos devidos.

Há pessoas que preferem manter seus mortos-passados bem presentes em sua memória e até visíveis a todos ao seu redor, fazem isso como álibi para justificar sua decisão de não viver, de morrer lentamente e porque têm medo de lutar. Preferem conviver com o estigma de perdedor e "coitadinho" a levantar a cabeça e começar de novo.

Quando acabar o tempo do choro o melhor é levantar e começar de novo. O passado está na cruz, o futuro é eterno...

Foi porque Davi recomeçou que Salomão nasceu.

(autor desconhecido)

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...Entretanto, se o Homem não tomar uma posição, levantando-se, tal como o filho pródigo, Deus não o socorrerá (Lucas 15:17-24). O texto de Tiago 4:8 mostra que o primeiro passo deve ser dado pelo Homem. A Bíblia não diz: “Quando Deus se chegar a ti, chega-te para Ele”. O Homem precisa querer, desejar se chegar a Deus. Em toda a Escritura, observa-se que Deus convida o Homem a se levantar, pois o cair é do Homem, e o levantar também é do Homem (Provérbios 24:16; Efésios 5:14)! - Trecho extraído de “A Síndrome do Papagaio”
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sábado, 19 de julho de 2008

O mesmo ontem, hoje, e sempre...

Vocês viram com os seus próprios olhos as grandes provas, os sinais miraculosos e as maravilhas, a mão poderosa e o braço forte com que o Senhor, o seu Deus, os tirou de lá. O Senhor, o seu Deus, fará o mesmo com todos os povos que agora vocês temem. (Deuteronômio 7:19)

Tantas vezes pensamos nas obras passadas de Deus e achamos que não veremos a majestade do seu poder como os nossos ancestrais a viram. Mas, assim como Deus lembrou uma nova geração do seu povo de que ele iria junto com eles e os capacitaria como tinha feito aos seus pais, nós também devemos esperar que Ele faça mais do que podemos pedir ou mesmo imaginar pelo seu poder que opera dentro de nós! (Efésios 3:20)

(por Phil Ware)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Pela Luz Dos Olhos Teus...

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar

Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.

(Vinicius de Moraes)


quinta-feira, 26 de junho de 2008

Onde está seu coração?

“...cada um é tentado segundo a sua própria concupiscência, sobre seus desejos particulares e até mesmo ocultos…

Um rei tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes. O colar foi roubado e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrá-lo. Alguém disse que um pássaro poderia tê-lo levado, fascinado pelo brilho. O rei então anunciou uma recompensa de $ 50.000 para quem o encontrasse.

O tempo passou e um dia um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um lago ao lado de uma área industrial. O lago estava completamente poluído, sujo e com um mau cheiro terrível. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no lago e quando olhou viu o colar de diamantes. Decidiu pegá-lo, de forma que pudesse receber os $ 50.000 de recompensa. Pôs sua mão no lago imundo, mas de alguma forma perdeu o colar e não o pegou. Tirou a mão para fora e olhou outra vez e o colar estava lá, imóvel. Recomeçou. Desta vez entrou no lago e, emporcalhando sua calça no lago imundo, afundou seu braço inteiro para pegar o colar.

Mas, estranhamente, ele perdeu o colar novamente! Saiu e começou a ir embora, sentindo-se deprimido. Então, outra vez ele viu o colar, bem ali. Resolveu tentar novamente e desta vez ele iria pegá-lo, não importava como. Decidiu mergulhar no lago, embora fosse algo repugnante de fazer, tal a sujeira era a lama do lago. Seu corpo inteiro tornou-se imundo. Mergulhou e mergulhou e procurou por toda parte pelo colar, mas fracassou novamente. Desta vez ele ficou realmente aturdido e saiu, sentindo-se mais deprimido pela derrota.

Um velho que passava por ali o viu e perguntou-lhe o que estava havendo. O rapaz não quis compartilhar o segredo com o velho, pensando que ele poderia tomar-lhe o colar para si; então recusou-se a explicar a situação. Mas o velho pôde perceber que o rapazinho estava incomodado e, sendo compassivo, outra vez pediu que lhe contasse qual o problema e ainda prometeu que não contaria nada para ninguém. O rapaz reuniu alguma coragem e, como já dava o colar como perdido, decidiu contar tudo ao velho. Falou sobre o colar e como ele tentou pegá-lo, mas havia fracassado.

O velho então lhe disse que talvez ele devesse olhar para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o lago imundo. O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. Tinha, o tempo todo, tentado capturar um simples reflexo.

Pense nisso…

No Salmo 39:6 está escrito “Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará…”. As ofertas que o mundo oferece e a felicidade material são exatamente como o lago poluído; porque são um mero reflexo da felicidade verdadeira. Quantos passam a vida inteira mergulhando no lago poluído e imundo em busca da verdadeira paz e felicidade.

Se contaminam e até adoecem com a sujeira do lago, mas não percebem que todo brilho que ele oferece é apenas um reflexo da verdadeira felicidade. Muitos, como o rapaz da história, conseguem descobrir o caminho certo. Mas muitos, com o tempo, cansados de procurar a felicidade onde ela não existe, se afogam no meio da sujeira e da podridão. Assim acontece no mundo, assim acontece com as pessoas ao nosso redor e pode acontecer conosco! Neste dia de hoje eu te pergunto: onde você tem procurado a felicidade ou realizações? O que tem sido mais importante na sua vida?

Em Mateus 6:19-21 o Senhor nos diz: - “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”.

Onde está o teu coração? Muitas vezes tomamos decisões em nossas vidas e achamos sinceramente que estamos no caminho certo, mas, com o passar do tempo, o peso da precipitação nos traz angústia e decepção.

Em Mateus 10:16 Jesus nos diz: - "Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas".

O problema é que muitas vezes não somos prudentes. Iludidos com o falso brilho das novidades, facilmente nos enganamos. Nos enganamos pela cobiça dos olhos e da carne, que sempre quer mais. Nos enganamos com a soberba da vida, que nos leva à auto-suficiência e ao distanciamento de Deus.

Onde você tem procurado a felicidade ou realizações? O que tem sido mais importante na sua vida? Em Provérbios 27:24 - “Porque o tesouro não dura para sempre; e durará a coroa de geração em geração?”.

Não se iluda com o reflexo das ofertas da vida. Por mais que ele seja atraente para você. Olhe em direção a Deus, peça seu direcionamento. Coloque o seu coração no tesouro que a traça não corrói. Olhe em direção a Deus, não se iluda com as falsas ofertas da vida. E se por acaso em seu coração você não se achar digno, lembre-se de Isaías 1:18-19: “ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra”.

Pense nisso, tome a decisão certa e seja feliz!

(por Deyse Melo, editado –
http://deysemelo.com/)

domingo, 22 de junho de 2008

Entre a gratidão e os desafios

Quando confrontadas com uma ameaça, algumas pessoas se levantam e crescem diante de tais circunstâncias; outras, porém, se abatem e se enfraquecem. A diferença está nada mais nada menos do que numa questão de escolha. (Rick Thomas)


Você pode ser capaz de expressar sincera gratidão pelos desafios presentes na sua vida? Você pode aceitar a situação pelo que ela é e nela trabalhar a fim de torná-la mais fácil? Se este é o caso, a decisão que você tem tomado em meio às dificuldades é a mais positiva possível, e pode inclusive lhe trazer preciosos benefícios.

A maioria dos desafios são definidos por um desequilíbrio entre a maneira como as coisas são e o modo como julgamos que elas deveriam ser. Como tal, as circunstâncias passam a representar uma incrível oportunidade para corrigir tal desequilíbrio.

É a gratidão e a aceitação que o capacitam a enxergar com clareza sua feliz realidade e a habilidade de tomar decisões capazes de lhe proporcionar força, coragem e determinação. Pode parecer estranho e até mesmo impossível estabelecer uma ligação entre gratidão a Deus e desafios, dificuldades e desapontamentos.

Quando porém no íntimo do seu ser você se conecta com a maravilhosa realidade de que Deus usa as circunstâncias – por piores que lhe pareçam – para trazê-lo para mais perto dEle, então um novo sentido de gratidão e coragem passa a nortear a sua existência.

(por Nélio DaSilva)

Feliz é aquele que nas aflições continua fiel! Porque, depois de sair aprovado dessas aflições, receberá como prêmio a vida que Deus promete aos que o amam. (Tiago 1:12)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Amor Ágape

"Agora, porém, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor" (1 Coríntios 13:13).

Um amor puro, fiel, único, verdadeiro, incomparável, eterno... Esse é o amor de Deus por nós.

Muitos de nós temos o hábito de falar “Te amo” em qualquer relacionamento no qual estamos envolvidos. Porém, nem sempre esse amor é real. Existe o gostar e existe o amar; são duas formas diferentes de sentir algo por alguém.

Falar que “ama” é algo forte. Além disso, também existem diferentes formas de amor. Amor de mãe, amor de filho, amor de amigo e amor de namorados. Você conhece alguém há cerca de um ano e já diz que ama loucamente essa pessoa. É possível? Sim. É provável? Não.

Paixão não é amor. Amor é algo que supera qualquer expectativa. E como está escrito, “o amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Já os apaixonados são muitas vezes egoístas. Parece estranho dizer que quem gosta do outro é egoísta, mas são. Buscam simplesmente seu bem-estar no outro.

Porém, existe um amor que nos une e é maior que qualquer outro sentimento. O amor do Senhor por nós. Esse é chamado de amor “Ágape”. Quando amamos, dizemos que esse amor é tudo, puro, sincero, fiel, etc... Muitas vezes até falamos que esse amor é incondicional e o comparamos ao amor “Ágape”. Entretanto, entre nós seres humanos mesmo que pensemos que amamos de maneira incondicional, ou seja, sem precisar receber nada em troca, necessitamos de uma coisa do outro: “o outro”.

Não existe maneira de amarmos alguém sem que essa pessoa exista. Então, precisamos receber dessa pessoa sua existência. Mas o amor “Ágape”, esse amor do Pai por nós, é incondicional. Que magnífico é entender isso! Ele não precisou nem que existíssemos para nos amar. Nos amou primeiro. Nos imaginou. Nos idealizou. Nos comprou por um preço altíssimo. Esse é o verdadeiro amor.

Que o amor que o Senhor tem por nós inunde o coração de cada um de vocês e transborde para outras vidas de forma pura e sincera.

(por Breno Amaral)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Uma Escolha Para a Vida Toda

A vida é cheia de escolhas. Algum dia você tomará uma decisão com a qual conviverá pelo resto de sua vida. Tome essa decisão de acordo com a Palavra de Deus, de forma tal que, à medida que os anos passem, você possa dizer: "Louvado seja Deus pela esposa maravilhosa ou pelo marido maravilhoso que Ele me deu!"

”Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor” (Provérbios 18:22).

Nesse versículo, Deus fala através do sábio e está se referindo a uma escolha básica na vida de um homem, a de uma esposa. Ao considerar o texto, leve em conta também as palavras do grande expositor bíblico Martin Lloyd Jones. Escrevendo sobre a escolha de uma esposa, ele disse: “Certifique-se de que você possui um conceito cristão de casamento, pois ele é único”. Ele continua: “Por mais ofensivo que possa parecer, é preciso dizer que o conceito comum de casamento é puramente físico. É algo que se alicerça quase que exclusivamente na atração física e no desejo pela satisfação física. Trata-se da legalização da atração e da satisfação físicas”.

É tão comum a união sagrada do matrimônio ser tratada assim, tornando-se algo que só aumenta as estatísticas de divórcio. Por não possuírem um verdadeiro conceito de casamento, pois são completamente dominadas por instintos e impulsos carnais, para essas pessoas, o casamento não passa de uma união alicerçada pura e simplesmente no que é físico e nunca vai além disso. Caro leitor, sua escolha deve ser, necessariamente, menos superficial!

Em provérbios 18:22 o escritor diz que uma esposa é algo excelente, não algo que satisfaz. Ela traz mais do que satisfação, quem a encontra recebeu uma bênção do Senhor. Se, enquanto vivia no Jardim do Éden não era bom para o homem estar só, muito menos será bom viver sozinho neste mundo de tantas preocupações e problemas. É melhor que sejam dois, visando ajuda mútua, auxílio e compreensão. Algo excelente significa que a esposa será alguém que o auxilie e corresponda aos seus anseios.

A piedade tem lugar apenas e tão somente quando o homem se casa “no Senhor” e com alguém que pertence ao Senhor. Ao escolhermos alguém para toda a vida, porque não nos deixamos dissuadir pela deformidade da alma da pessoa ao invés de ficarmos encantados com a beleza física, que nos engana e atrai com tanta facilidade? Palavras tremendas! Mas como alguém pode fazer essa escolha?

Devido aos impulsos que Deus inseriu na vida de todos nós, reparar no sexo oposto é uma reação natural. Mas como é que você enxerga as pessoas do sexo oposto? O que é que você procura? Qual é a primeira coisa que prende sua atenção? E por quê? Para quê? Qual é o mecanismo de atração? Ele é estritamente físico, como lemos na citação de Martin Lloyd Jones? É apenas procurar por algo que satisfaça desejos físicos, ou seu desejo é ter a(o) companheira(o) que Deus reservou para você?

À medida que consideramos a verdade: “Quem encontra uma esposa encontra algo excelente”, veremos nas Escrituras que algumas pessoas fizeram escolhas ruins.

Penso em Manoá, ele encontrou algo excelente (confira em Juízes 13). Jó, por outro lado, como lemos em Jó 2:9, fez uma opção que não foi muito boa. Sua esposa o encorajou a amaldiçoar Deus e a morrer! O que você acha de viver com alguém assim pelo resto da sua vida? Com um cônjuge que passa a vida toda despendendo suas energias, investindo seu poder de persuasão e fazendo sugestões para levá-lo a ir contra a vontade revelada de Deus? Essa é uma péssima escolha.

Sansão também fez uma escolha ruim quando disse a seus pais: “Vi uma mulher filistéia em Timna; consigam essa mulher para ser minha esposa” (Juízes 14:2)”. Se você observar atentamente as palavras dele, o que Sansão está dizendo? “Ela me excita! Ela satisfaz meus desejos! Consigam essa mulher para mim!”.

A frase “cada qual com seu igual” normalmente é verdadeira. Às vezes, porém, uma maravilhosa garota é seduzida por uma figura estranha, e o resultado é lamentável e desagradável! O Apóstolo Paulo nos oferece uma saudável perspectiva na carta que escreveu à igreja de Corinto. Em 2 Corintios 6:14, ele diz: “Não se ponham em jugo desigual com descrentes...”.

Considere o que a Bíblia diz acerca de não estar em jugo desigual.

a) MESMO DESTINO
Alguns jovens têm entregue seu coração a pessoas que possuem destinos diferentes. Quando uma pessoa confia em Cristo como seu Salvador, tal decisão muda para sempre seu destino.

b) MESMA DIREÇÃO
Estamos caminhando no mesmo rumo?

c) MESMA DEVOÇÃO
A mesma devoção, a devoção piedosa é a base de tudo. As mulheres, principalmente, devem estar atentas a isso, pois o homem é o líder espiritual do lar.

d) MESMOS DESEJOS
Não sei dos anseios que você acalenta, mas os desejos que você partilha com sua esposa devem combinar. Sabe o que começa a acontecer com os desejos? Você começa a compartilhá-los e, caso eles não se encaixem, você está em apuros.

e) MESMA DILIGÊNCIA
É preciso ter a mesma diligência ou responsabilidade. Você já observou alguma vez os hábitos de trabalho ou de estudo de uma pessoa? Essa questão é muito importante, pois precisa combinar com seu jeito de ser.

Enquanto você pensa na diligência, considere agora alguém que de fato encontrou algo excelente. O relato encontra-se em Gênesis 24. Seu nome é Isaque, e podemos aprender muito com ele. Como ele encontrou sua esposa? Através da oração. Isaque encontrou sua esposa à medida que se comprometia diligentemente em oração com seu Deus. Enquanto orava, seu coração entrava em sintonia com a vontade de Deus para ele. Você está fazendo este tipo de oração fervorosa: “Senhor Deus, sintonize meu coração, transforme meu sistema de valores, ajude-me a focar nas coisas certas”?

Em Isaque também se observa que ele não apenas dependeu de Deus, mas também confiou na direção espiritual vinda de Deus. Não opte por essa atitude mundana: “Não me importo com o que as pessoas dizem. Lá está ela. Quero ela pra mim”, que foi exatamente a abordagem utilizada por Sansão. Por isso ele se meteu em grandes encrencas. Não tenha pressa!

Alguns jovens agem como se a linha de produção fosse parar e não sobrará ninguém para eles. Eles pensam: “Se não conseguir uma esposa ou marido agora, vou ficar pra titio(a)”.

Jack Wyrtzen, o fundador do Ministério Palavra da Vida, disse inúmeras vezes: “Bênção singular é melhor do que maldição dupla”. Espere em Deus! Quem sabe isso soe muito distante da realidade, mas Deus conhece sua necessidade de um cônjuge. Deus não é sádico nem ascético. O momento de Deus é o melhor. Espere nEle!

Por fim, podemos ver, a partir da escolha feita por Isaque, que não devemos permitir que nossas emoções e paixões controlem nosso coração.

“E escolheu para nós a nossa herança... (Salmo 47:4)"

Enxerguemos além do rosto e da “embalagem”, de forma a encararmos certos fatos, fatos como conversão, compromisso, compaixão e, por fim, complemento.

A expressão “que lhe auxilie e corresponda” (Gn 2:18)” significa “complemento”. Ela/Ele completa você? Será que ela/ele vai completar ou complicar sua vida?

“Pois os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração” (Crônicas 16:9a).

(compilado de “Uma escolha para a vida toda!” – de Joe Jordan)





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