terça-feira, 16 de junho de 2009

Reconhecendo Que Somos Carentes

Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é reconhecer as suas limitações e achar que pode viver sem interferências de outros em sua vida. Em certo sentido isso é normal quando passamos da infância para a adolescência.

Nessa fase da vida, nós queremos nos despregar de todo tipo de ajuda, dos conselhos e orientações da velha geração, considerados quadrados, ultrapassados e ranzinzas.

Alguns se acostumam com essas características próprias da adolescência e não crescem, não atingem a maturidade e se tornam excêntricos, auto-suficientes e até um pouco antipáticos.

Na vida religiosa ocorrem fenômenos parecidos. São pessoas que, presas a um raciocínio infantil desconhecem a realidade da vida. Acham que podem viver muito bem como estão e se precisarem mudar algum dia, podem fazê-lo sem a ajuda de alguém.

Então vem a pergunta: Pode realmente a pessoa mudar quando quiser e se transformar sem interferência ou ajuda externa? Especialmente no aspecto religioso isso se torna impossível porque não só as informações, mas também o poder são supridos por Deus.

O Senhor Jesus foi muito claro nesse sentido quando disse as palavras que estão escritas em João 15:5: “Sem Mim nada podeis fazer”.

O profeta Jeremias lança a pergunta: "Pode acaso o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então, nesse caso, vocês poderiam fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal" (Jeremias 13:23).

O orgulho humano é que impede que as pessoas reconheçam que são carentes. As pessoas cultas, ricas e poderosas tem mais dificuldade em reconhecer que são dependentes, inclusive de Deus, mas este não é um problema só dos ricos.

Alguns se esquecem até que o Criador é quem mantém a respiração das pessoas, e conserva o seu coração pulsando.

A grande verdade é que ninguém jamais irá a Jesus até que admita a sua incapacidade de salvar-se a si mesmo.

Somos como aquele homem da história, que tinha um carro cuja buzina não funcionava. Levou-o então a uma oficina para o devido reparo. Estava chovendo, e quando se aproximou da entrada da oficina, viu que a porta estava fechada, com o seguinte anúncio: Para ser atendido, buzine.

Amigo, na vida entramos em um círculo vicioso e nos debatemos usando apenas forças humanas, quando na realidade precisamos de uma ajuda externa, superior, que nos conduza a uma saída dos nossos labirintos.

Se quisermos realmente encontrar a saída, encontrar o caminho, precisamos fazer uma entrega da nossa vontade a Deus. A origem da palavra “entrega” é “dar-se por vencido”.

Nunca sairemos do beco, enquanto não desistirmos da idéia de que podemos fazer alguma coisa para melhorar a nossa condição antes de procurar a Deus.

Temos que ir a Cristo como estamos. Do jeito que somos. Precisamos reconhecer que somos carentes. Através dos nossos esforços simplesmente, nunca nos tornaremos pessoas melhores.

O nosso grande problema é que queremos abandonar as coisas, em vez de abandonar o nosso 'eu'. A grande verdade é que separados do Senhor nunca chegaremos aonde pretendemos.

Até para fazermos a nossa entrega precisamos da ajuda de Deus. Essa entrega foi descrita muito bem pelo grande apóstolo Paulo como sendo a crucifixão. Ele diz: "O nosso velho Homem deve ser crucificado com Ele" (Romanos 6:6).

Você não pode crucificar a si mesmo. Outra pessoa terá que fazê-lo. Nas Escrituras a cruz é usada como símbolo de rendição: "Se alguém quiser vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23).

A cruz é usada como símbolo de que não podemos entregar-nos a nós mesmos. Devemos permitir que Deus realize essa obra por nós.

O ladrão arrependido é o maior exemplo de alguém que reconheceu suas carências.

A Bíblia nos relata este fato da seguinte maneira: "Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso" (Lucas 23:39-43).

Por que sofrer sozinho na estrada?

(por Pr. Neumoel Stina)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

AMOR: DEUS É A REFERÊNCIA

Deus é Amor. O amor lhe é natural e exclusivo. Tudo nEle é Amor. Ele é a referência do amor, ou seja, para entendermos o que é amor e como se ama, precisamos entender como Deus amou.

O amor de Deus se manifestou essencialmente no sacrifício. Antes de criar todas as coisas o sacrifício de Jesus já era conhecido (1 Pedro 1:20).

Portanto, amor é sacrifício, é entrega, é abnegação. É assim que se ama.

Quem diz amar não pode ser egoísta, não pode ser consumista, não pode sonegar dádivas. Somente ama quem busca o interesse do outro e, se precisar, abre mão do seu. Somente ama quem sacrifica algo para manifestar seu amor.

E a quem é amado resta a gratidão, pois nada do que é sacrificado pode ser restituído, pago, devolvido, apenas pode ser valorizado, honrado. A gratidão é a única forma de responder ao amor que se sacrifica.

Quem diz que ama, mas somente busca seus interesses, não sabe o que é amor. Quem aceita a opressão de ter consigo pessoas que se tornaram zumbis existenciais, dizendo que amam, mas vivendo apenas de sugar a energia vital de quem os cerca, não sabe ser amado.

Somente quem ama como Deus, ama de verdade.

(por Alexandre Robles)

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Quem ama é paciente e bondoso.
Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.
Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas.
Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo.
Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência.

(1 Cor 13 - NTLH)

terça-feira, 9 de junho de 2009

DEIXANDO PARA TRÁS

“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas vou prosseguindo para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui também alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus”. (Fil 3:12-14)

Eu fico impressionado como podemos tirar lições importantes para as nossas vidas a partir de exemplos da própria natureza, que Deus deixou para mostrar o seu poder. Do mesmo modo a História é outra fonte de aprendizado, onde estão registrados fatos preciosos para as nossas vidas. Isto inclui a vida espiritual.

Em 1519, um navegador espanhol, chamado Hernandes Cortez, começou uma aventura além mar, tendo chegado a novas terras, que na verdade era a costa do México, na sua parte leste. Toda a tripulação estava cheia de esperanças para a nova vida que poderia surgir, com fama, fortuna e muitas outras coisas que o espírito humano aprecia. Depois de algum tempo de trabalho ficaram cansados e fracos. Estavam pensando na possibilidade de um motim. Pensamentos referentes as suas velhas vidas vieram às suas mentes: “vamos velejar de volta para a vida que conhecíamos”. Mas o líder, que os havia levado para o México, foi duro e deu uma ordem, que ficou bem conhecida na História: “Queimem os navios. Não há caminho de volta”.

Há uma canção americana que trata desse episódio e aplica para as vidas espirituais...

“Na primavera do novo começo, um coração sedento, levanta velas à procura de uma nova vida e um amor que não podia falhar. Nas margens da graça e misericórdia, nós chegamos com grande alegria, mas um inimigo estava esperando para roubar, matar e destruir. Sutilmente ele cochichou: “voltem para a vida que vocês conheciam”. Mas Aquele que nos salvou aqui está dizendo: “Queimem os navios”.

O apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos da cidade de Filipos, demonstra nesse texto (Fil 3: 12-14), a necessidade de duas atitudes para dentro de uma vida cristã sadia embasada na vontade de Deus:


Deixar algo para trás
Avançar para o alvo

Esta lição serve para qualquer ato de nossas vidas, quer seja espiritual ou secular. Quando estou imbuído da vontade de alcançar algo, tenho que deixar outras coisas para trás, muito menos importantes. Por exemplo: um estudante, para passar de ano e alcançar séries mais adiantadas é obrigado a deixar para trás as séries anteriores. Um atleta para chegar a ser campeão precisa esforça-se muito com treinos duros e diários, e também deixar uma série de prazeres transitórios para poder chegar ao seu objetivo, que é o prêmio, a medalha, a consagração como campeão, o troféu.

Na vida cristã, não é diferente. Em primeiro lugar há uma transformação de valores, quando se aceita Cristo como salvador. Esta mudança é tão significativa, que a nossa vida dá uma reviravolta muito grande.

(1). 2 Cor 5:17 “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Esta realidade é exposta por Paulo de maneira simples, mas enfática, em várias passagens de suas cartas. Devemos deixar as coisas velhas, ou seja, as coisas que não devem mais fazer parte da nossa vida. Hábitos pecaminosos, palavreado chulo, companhias de incrédulos, conversas vãs, valores sem valor. Agora, vislumbramos um novo futuro. Uma caminhada longa e nova em direção ao crescimento em Cristo.

(2). Gal 6:15 “Mas nem a circuncisão, nem a incircuncisão é coisa alguma, mas sim o ser uma nova criatura”. Nada de ritualismo ou coisa externa, mas uma mudança radical em outra direção.

(3). Gal 2:20 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”. Novamente, Paulo fala de mudanças, que ocorrem na vida do crente quando ele se converte.

No Velho Testamento temos uma passagem que exemplifica muito bem este problema. Foi quando o Senhor destruiu Sodoma e Gomorra. Deus enviou dois anjos para alertarem Ló e sua família. Mas havia uma ordem muito clara "Escapa-te, salva a tua vida; não olhes para trás de ti, nem te detenhas em toda esta planície; escapa-te para o monte, para que não pereças" (Gen 19:17). Mas o texto diz que a mulher de Ló voltou-se para trás, olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal (Gen 19:26).

Durante a leitura do Novo Testamento podemos contemplar várias recomendações específicas de coisas que devemos deixar para trás...


● AS OBRAS DAS TREVAS
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(Rom 13:12) “A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, (ou dispamos) pois, as obras das trevas; e vistamo-nos das armas da luz”.

Podemos imaginar uma pessoa usando pijama durante o dia? Quando chega a manhã precisamos trocar a nossa roupa para o dia que está começando. Assim como a noite, no texto em questão, pode significar período de escuridão espiritual, sem Cristo, o dia pode ser relacionado à luz com Cristo.

(Ef 5:8) “Porque noutros tempos éreis trevas, mas agora sois filhos da luz, no Senhor, andais como filhos da luz”.

(Ef 5:18) “não vos embriagueis com o vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”. Paulo, novamente faz uma recomendação muito sábia. Embriagar-se com vinho significa também embriagar-se com coisas impuras, numa visão espiritual. O vinho leva a contendas, que não deve existir num contexto cristão. Além do mais o bêbado não tem condições de discernimento, o que é de suma importância na vida cristã. O homem do mundo não discerne as coisas espirituais.

-Precisamos deixar as coisas mundanas, atitudes que não estão de acordo com os ensinos de Deus. "a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; a vos renovar no espírito da vossa mente; e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade" (Ef 4:22-24). O apóstolo Paulo está chamando a atenção para uma nova vida com novos valores, e retidão perante Deus.

-Precisamos deixar a mentira. "Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros" (Ef 4:25). Sem dúvida a nossa palavra deve ser uma só. As pessoas devem acreditar no que falamos. A nossa postura diante da verdade deve ser muito firme, sem dúvidas. Jesus disse: "Seja, porém o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do maligno" (Mat 5:37).


● DEIXEMOS A VANGLÓRIA E A INVEJA
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(Gal 5:26) "Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns com os outros, invejando-nos uns aos outros".

>Vanglória = glória vã, mundana, egoísmo.
>Mesquinharia = Coisas que não devem estar na vida do crente em Jesus.
>Inveja = Isto traz problemas de relacionamento entre as pessoas.

Precisamos nos contentar com o que Deus tem preparado para as nossas vidas, sem murmuração. A sua vontade é boa perfeita e agradável. Estes ensinos são para o nosso convívio sadio. Paulo não devia falar isto à toa. Devia acontecer entre os crentes primitivos.

(Gal 6:7) "Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isto também ceifará. Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna".


● DEIXAR AS DOUTRINAS ESTRANHAS
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(Hb 13:9) "não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com a graça e não com os alimentos, que não trouxeram proveito algum aos que com elas se preocuparam".

O escritor estava se referindo aos costumes judeus. Às vezes temos tendência de trazer para nossa Igreja doutrinas e costumes que não são próprias para o novo homem. Às vezes fazemos até com boa intenção. Isto é uma prova da falta de discernimento, que existe em nossas igrejas. Há por aí absurdos que são difíceis de engolir, e tentam descer pela nossa goela abaixo, sem uma análise mais fria e profunda das escrituras. Por acaso é possível entendermos "carnaval gospel", encontros "evangélicos" em clima de boate (!) ?. Cristão fazendo programas de TV que fazem corar de vergonha até pessoas mundanas. O apóstolo Paulo, na sua sabedoria declarou que nós não devemos tomar a forma do mundo, mas sim transformarmo-nos pela renovação da nossa mente (Rom 12:2).

Afinal de contas somos a luz no meio das trevas. Nós é que devemos influenciar e não sermos moldados pelo mundo. "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (Mat 5:16).


● REFREAR A NOSSA LÍNGUA
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(Tg 1:26) "Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã".

Todo o capítulo 3 de Tiago fala sobre a guarda da língua, porque é fácil recriminar, falar, fofocar. No versículo 8 há uma advertência muito importante: "mas a língua, nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal".

Certa vez um pastor foi visto entrando junto com uma mulher em uma casa suspeita. Foi “aquele” escândalo! Como pode um pastor freqüentar uma casa destas? Quando as coisas foram esclarecidas verificaram que o pastor tinha sido solicitado por uma pessoa dali em desespero. A mulher que o acompanhava era, nada mais nada menos, que sua própria esposa. Como perderam porque não tiveram cuidado antes de falar. É fácil denegrir alguém, mas o cristão deve ter amor no falar.

Uma história infantil conta que em uma determinada aldeia na antiga Gália, hoje França, os seus cidadãos eram muito unidos e isto os tornavam invencíveis. Os inimigos notaram o lado vulnerável deles e enviaram um homem habilidoso e muito felino para fazer amizade com eles. Após algum tempo, ele começou a falar mal de um e de outro e a confusão estava formada, mas, felizmente, os líderes perceberam a manobra e expulsaram o indivíduo da aldeia e a paz voltou a reinar naquele lugar. Ele usou uma tática bem diabólica. Não falava mal diretamente, mas lançava dúvidas no coração das pessoas. Aliás, a tática usada pela serpente para enganar os primeiros homens.

O Diabo odeia as famílias, como pregou o pastor. Tomemos cuidado com o nosso falar.

O apóstolo Pedro, escrevendo a respeito do amor fraternal, declara: "Quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano" (1 Ped 3:10).


● DEIXAR AS MÁGOAS
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Muitas vezes nos deixamos levar por sentimentos que nos trazem angústia e sofrimento, sem necessidade. Ficamos remoendo coisas do passado que nos trazem lembranças desagradáveis. Ficamos ressentidos com pessoas e sofremos. O inimigo das nossas almas gosta disto e cria situações para que nada se modifique, mas o servo de Deus não vai se curvar a estas coisas. Permanecemos duros nas nossas convicções, mesmo que às vezes, saibamos que não estávamos certos. Estes sentimentos podem até levar a doenças graves. Uma vez uma senhora me procurou porque estava muito deprimida. Com o passar da conversa fiquei sabendo que ela tinha tido um problema com um irmão e não se falavam há muitos anos. Perderam oportunidades preciosas de ficarem juntos e curtirem a família. A minha orientação foi que ela precisava perdoar o seu irmão e não cultivar a mágoa em seu coração. Após algumas semanas ela voltou alegre. Havia procurado o irmão e se reconciliaram. A depressão terminou.

O perdão é um bom tratamento para as mágoas. Às vezes gostamos de vingança, e isto não é de Deus. O espírito pacífico é do Seu agrado. Por isso Jesus disse: “Vocês ouviram o que foi dito: olho por olho e dente por dente. Mas eu lhes digo: não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra” (Mat 5:38-39).

O padrão de Deus é alto e precisamos tentar chegar perto. “Vocês ouviram o que foi dito: ame o seu próximo e odeie o seu inimigo. Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem para que vocês venham a ser filhos de seu pai que está nos céus” ( Mat 5:43-45).

O padrão de Deus é a perfeição. Para nós, a perfeição é impossível, mas temos que fazer todo o possível para chegarmos o mais perto. “Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês” (Mat 5:48).

A única coisa que não podemos deixar para trás é Deus. Uma canção diz: “Não há esperança para o homem que deixar Deus para trás.

Daqui para frente, devemos avançar para o nosso alvo que é Jesus. Ele é perfeito e o nosso padrão. Se nós nos esforçarmos para seguir os ensinamentos de nosso Salvador a vida será bem melhor. Temos que pagar o preço. Será que teremos coragem?

A canção americana termina assim:

"Ninguém disse que seria fácil, mas Aquele que nos trouxe até aqui nunca nos deixará sozinhos".

(Rom 14:7-8) "Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Pois se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos, quer morramos, somos do Senhor".

(Rom 8:37-38) "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor".

(por Helio Hiller de Mesquita)






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