quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Deus proverá!

Há um hino que diz assim: "Na forte aflição, perigo e dor, na vil traição, no horrendo terror, com toda a certeza vitória virá! É firme a esperança: Meu Deus proverá. Em tudo o Senhor nos pode valer, Do mal, com amor, nos quer defender! Com Cristo bem perto em nós se achará. A viva esperança: Meu Deus proverá. Este hino resume uma grande promessa de Deus: O Senhor proverá! Inicialmente feita a Abraão, esta promessa é para todos os crentes, os filhos espirituais de Abraão. Quem é o autor desta promessa?

I. ‘’Quem Proverá?’’: O texto é bastante claro: "o Senhor". Encontramos na Bíblia e principalmente no AT muitos nomes compostos para o Senhor e o mais confortador para nós é o nome: "Javé-Jireh" ou "Jeová-Jireh" - que significa: "O Senhor Proverá". Esse nome enfatiza as provisões de Deus para a vida do seu povo. Esse é um dos nomes mais preciosos entre todos os nomes compostos das Escrituras.

1.1. Abraão percebeu esse nome em Deus quando experimentou uma grande provisão libertadora de Deus ao ter o seu filho substituído pelo cordeiro, no monte Moriá. Moriá é o memorial da intervenção providencial divina! Os crentes sempre são confortados quando sabem quão providente é o seu Deus! A palavra providência refere-se à provisão de Deus para o Seu povo. É Deus quem providencia tudo aquilo que precisamos: [Ne 9.6; Sl 145.14-16; Dn 4.34-35; Ef 1.11].

1.2. Deus conhece todas as nossas necessidades. Ele sabe o que precisamos antes que o peçamos: [Mt 6.8]. Deus acompanha os nossos passos todos os dias. Veja o que Ele diz em Dt 2.7.

1.3. Deus tem infinitos recursos para suprir as nossas necessidades. O apóstolo Paulo declara em: [Fp 4.19 "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades"]. Observe a expressão "segundo a sua riqueza em glória". As riquezas de Sua glória estão além de nossa compreensão. Jamais conseguiremos pedir algo que Ele não tenha para nos dar: [Ef 3.20].

II. ‘’O Que Proverá?’’: A resposta para esta pergunta deve estar fundamentada na Bíblia. Tiago fala que muitas vezes pedimos a Deus e não recebemos: [Tg 4.2-3]. Várias vezes pedimos para esbanjarmos, ou seja, com a motivação e os objetivos errados.

2.1. Deus proverá aquilo que necessitamos: [Fp 4.19]. Paulo fala do suprimento de "cada necessidade". Que necessidade Deus supre? Todas. Que são necessidades? O consumismo hoje, por meio da propaganda, cria em nós necessidades que não temos. Compramos coisas que não precisamos e viveríamos bem sem elas. É por isso que a Bíblia recomenda-nos o contentamento: [Hb 13.5-6].

2.2. Existem, porém, as necessidades básicas como: "comer, vestir, morar, estudar, trabalhar, saúde, família, etc. Estas necessidades com certeza Deus supre. Deus supre as necessidades que considera como sendo necessidades. Deus proverá aquilo que é impossível para mim. Tudo aquilo que é impossível para o homem realizar por si mesmo, Deus realiza.

2.3. Atender a sua necessidade de salvação, por exemplo, é algo impossível ao homem. Jesus esclarece aos seus discípulos: [Mt 19.25-26]. Sendo a salvação impossível ao homem, Deus providenciou a redenção por meio de Jesus Cristo.

2.4. Deus muitas vezes nos desafia para projetos e empreendimentos nos quais deveremos depender totalmente dEle. Cito o exemplo de Abraão e Sara, que já avançados em idade, foram convocados por Deus para a construção de uma nação. Um detalhe: eles humanamente não poderiam ter filhos, veja que coisa mais maravilhosa: [Gn 18.10-14]. Após um ano, Isaque nasceu [Gn 21.2]. "Deus proverá! Ele suprirá as nossas necessidades e impossibilidades.

III. ‘’Quando Proverá?’’: A Bíblia fala que tudo na vida tem o tempo certo: [Ec 3.1,2,17]. Deus trabalha de acordo com a Sua agenda e o seu relógio. A vida de Jesus aqui na terra é um exemplo: [Jo 7.6,30; 8.20; 13.1]. Deus proverá! No tempo certo e na hora aprazada. Ele jamais atrasa!

IV. "Para Quem Proverá?": Deus proverá para todos, mas o Seu cuidado especial é para com os Seus filhos. Jesus recomenda-nos a não andarmos ansiosos [Mt 6.25-26]. Jesus provê livramento quando um cristão está sob tentação: [1 Co 10.13].

Conclusão: Deus proverá! Eis a experiência de Abraão no Monte Moriá: [Gn 22.11-14]. Dois mil anos depois, no mesmo monte, a história registra a obra máxima da providência divina. Ele proveu outro Cordeiro, "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo", Jesus Cristo. Todo o peso do castigo pelo pecado foi lançado sobre Jesus e a redenção do povo de Deus foi consumada.

(por Pr. M. C. Leonardi)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Um sopro de vida

Ezequiel capítulo 37, versos 1 ao 14:
“Um exemplo de fé para crer no impossível e de obediência para presenciar a realização do inacreditável”.


Eu senti a presença poderosa do SENHOR, e o seu Espírito me levou e me pôs no meio de um vale onde a terra estava coberta de ossos. Ele me levou para dar uma volta por todos os lugares do vale, e eu pude ver que havia muitos ossos, muitos mesmo, e estavam completamente secos.

Então o SENHOR me disse:
— Homem mortal, será que esses ossos podem ter vida de novo?
Eu respondi:
— SENHOR, meu Deus, só tu sabes se podem ou não.
Ele disse:
— Profetize para esses ossos. Diga a esses ossos secos que dêem atenção à mensagem do SENHOR. Diga que eu, o SENHOR Deus, estou lhes dizendo isto: “Eu porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo. Eu lhes darei tendões e músculos e os cobrirei de pele. Porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo. Aí vocês ficarão sabendo que eu sou o SENHOR.”

Então profetizei conforme a ordem que eu havia recebido. Enquanto eu falava, ouvi um barulho. Eram os ossos se ajuntando uns com os outros, cada um no seu próprio lugar. Enquanto eu olhava, os ossos se cobriram de tendões e músculos e depois de pele. Porém não havia respiração nos corpos.

Então o SENHOR me disse: — Homem mortal, profetize para o vento. Diga que o SENHOR Deus está mandando que ele venha de todas as direções para soprar sobre esses corpos mortos a fim de que vivam de novo.

Então profetizei conforme a ordem que eu havia recebido. A respiração entrou nos corpos, e eles viveram de novo e ficaram de pé. Havia tanta gente, que dava para formar um enorme exército.

O SENHOR me disse: — Homem mortal, o povo de Israel é como esses ossos. Dizem que estão secos, sem esperança e sem futuro. Por isso, profetize para o meu povo de Israel e diga-lhes que eu, o SENHOR Deus, abrirei as sepulturas deles, e os tirarei para fora, e os levarei de volta para a terra de Israel. Eu vou abrir os túmulos onde o meu povo está sepultado e vou tirá-los para fora; aí ficarão sabendo que eu sou o SENHOR. Porei a minha respiração neles, e os farei viver novamente, e os deixarei morar na sua própria terra. Aí ficarão sabendo que eu sou o SENHOR. Prometi que faria isso e farei. Eu, o SENHOR, falei. (NTLH)


Esta mensagem em Ezequiel tem um único objetivo: restauração. Não é uma mensagem que tenta levar o leitor a crer na ressurreição de forma literal, mas é uma mensagem que traz novamente a vida a quem já não tinha vida. Podemos entender a situação do texto e seu real contexto partindo da realidade a qual estava inserido o profeta. Ezequiel era um sacerdote do templo que fora levado em cativeiro para a Babilônia e de lá exerceu o seu ministério profético. Israel era prisioneira de uma nação estrangeira. No versículo 11 está exposto o estado de ânimo de Israel: os ossos secaram, pereceu a esperança e estamos acabados, derrotados, exterminados...

Esta era a visão que Ezequiel tinha do povo israelita: morte, desespero e sentimento de derrota. Foi nesta situação que Deus convoca Ezequiel para profetizar e de forma estranha e metafórica: profetiza a ossos secos! Ou seja, profetize a esses que estão mortos há muito tempo. Uma figura de linguagem que mostra a condição de quem diz: a experiência de uma vida perdeu todo interesse e valor. Nem mesmo o medo não há! Porque o medo é um sinal de vida, mas ali, longe de suas terras, de suas origens, tudo parece reduzido a ausência de vida, a silêncio, a morte. As pessoas que diziam “tudo está acabado” falavam como fantasmas, sem tom, nem cor, tudo se perde numa luz cinzenta, uniforme e distinta. E nesta paisagem de “um vale de ossos secos ” Deus pergunta: “Filho do homem, porventura tornarão a viver estes ossos?”. A resposta de Ezequiel: “Só tu o sabes, Senhor Deus!” E Deus sabe, como sabe da condição em que hoje se encontram muitas pessoas, como ossos secos, sem vida, sem esperanças, sem expectativas. Sufocados pela opressão que opera em nossos tempos. Mas em Ezequiel temos mais uma vez Deus fazendo sua obra criadora, da mesma forma que em Gênesis. Por que para Deus a criação é movimento continuo e Ele cria, restaura e cria novamente sempre que necessário. “Eu sou a ressurreição e a vida...” disse Jesus.

Assim, a profecia se divide em duas etapas.

Primeira etapa
1 - A Palavra é dirigida aos ossos: vss 4-7

Deus ordena a Ezequiel que profetize aos ossos dizendo: “Ossos! Ouçam...” Vemos que é uma convocação a pessoas sem vida. Um grito de ânimo. É preciso ouvir! Porém afogados que estamos em nossas ambições, não podemos ouvir o chamado legitimo de Deus, não podemos ouvir a Sua Palavra e por isso, quando se ouve entende-se equivocadamente como um chamado à riqueza, ao poder, ao individualismo... mas são “ossos secos”, porque quem vive de forma distorcida a verdade do evangelho, na verdade, não vive. “Perde-se a vida quando não mais flutuamos ao sabor da bondade de Deus” (Rubem Alves). O chamado de Ezequiel é para que o corpo, a carne volte a compor os ossos. Corpo é sinal de dignidade, de beleza divina, é o visível para ser cuidado, é o viver de forma comunitária. Um corpo sozinho é a individualidade dada por Deus, mas o corpo junto a outros corpos é comunidade sonhada por Deus. Não há expressão de amor em uma pessoa que possa ser revelada sem a presença de outro.

Tão valoroso é o corpo que Deus, que é Espírito, assumiu o corpo para falar de amor. O corpo reflete a multidão de sentimentos. Por isso, primeiro, o profeta diz: Ossos secos, ouçam a Palavra do Senhor: “Eis que vivereis! Farei crescer carne em vós!” Não serão apenas ossos, mas serão corpos novamente... não serão fantasmas, existirão novamente, serão pessoas!

E o primeiro sinal da profecia de Deus é o barulho dos ossos batendo... movimento! Um corpo em movimento... rumor e animação. Foi quebrado o silêncio da morte... passaram a existir quando já não estavam mais silenciosos... este gesto simboliza que somos chamados a fazermos o movimento pela vida, a fazermos os rumores... Israel cativa, escrava, silenciosa e desanimada não ficaria assim para sempre... teria movimento, teria o som da vida... corpos unidos para mudança,... povo de Deus é um povo preparado sempre para marchar e transformar, a abrir a boca e alterar uma realidade de escravidão. Para isso, é preciso ouvir o chamado, e não ser mais “ossos secos, sem vida”, mas corpos preparados para movimento e instrumentos de Deus, para a mudança e para demonstrar o amor.

O ser humano vive necessariamente em seu corpo, mas é mais do que seu corpo. E o profeta faz a revelação da...

Segunda etapa
2 - A Palavra é dirigida ao espírito: vss 9-10


Em Gênesis, Deus soprou o espírito para que o ser humano vivesse. Ezequiel invoca o mesmo espírito, o mesmo vento criador (ruah)...o Espírito vivificador! Vejo esse “vento” simplesmente como a Graça de Deus! É o que dá vida, é o que dá inspiração e coragem... é o que faz o corpo mover, lutar... é o que faz o ser pensar, criar,... é o que faz a alma transbordar em sentimentos únicos... é o que nos faz sonhar com o possível e com o impossível. O corpo recriado recebe a inspiração divina e caminha novamente. Esse vento traz o significado de “ar em movimento”. Como Jesus disse a Nicodemos na escuridão da noite... “o Espírito, o vento sopra onde quer, em quem ele quer”... O vento misterioso, que traz vida onde antes havia somente um vale de ossos secos. Faz o corpo caminhar rumo a um horizonte a ser conquistado. É a força da ressurreição!

A partir da inspiração do Espírito, volta a nascer a esperança... a escravidão dos corpos não é capaz de conter um espírito sonhador, porque a partir da aptidão de sonhar, a conquista da liberdade ganha um passo enorme para se concretizar. O que “vem dos quatro ventos” é que sopra aos nossos ouvidos a verdade de Deus, verdade do reino de Justiça. É disposição de mente e atitude. E Ezequiel nos faz assistir ao milagre do espírito que vivifica. “O espírito entrou e eles viveram”. Viveram para a vida! Pode parecer estranho, mas é assim: Viver para a Vida! O Espírito de Deus nos abre os olhos para enxergarmos a sua existência... pois ele, o Espírito, está na criação...

Um re-nascimento de verdade é o que nos proporciona a profecia de Ezequiel. São as Palavras de Deus que nos sussurra: “Não somos feitos apenas de carne, ossos, sangue. Mas somos os nossos desejos, as nostalgias, o amor que passa por essa carne, pelo sopro maravilhoso de um vento” que passeia pelo mundo e nos convida para um novo viver... “Quem é nascido da carne é carne, mas quem é nascido do espírito é espírito... por isso é necessário nascer de novo”. De um vale de ossos secos pode sim re-nascer a vida... de uma multidão perdida em seus problemas e egoísmos pode sim brotar uma multidão de homens e mulheres dispostos a serem o diferencial a partir do mover do Vento Impetuoso de Deus. Então, quando da morte brota a vida sabemos quem é o Deus a quem adoramos e amamos.

Conclusão

Por meio da leitura de Ezequiel, o milagre do renascimento ganha cores de renovação, é o sopro divino para revitalizar ossos secos, corpos mortos, dimensão sem esperança. Assim como o profeta Ezequiel foi chamado para profetizar, nós temos também uma mensagem de restauração e vida... através da inspiração do Espírito Santo de Deus, podemos anunciar que ainda há vida, esperança e conquistas. Porque através do sopro do Espírito, O Deus de todo universo mostrou até onde Ele pode chegar por amor... Olhamos para o nosso mundo hoje e vemos as cenas de violência, fome, injustiça, corrupção... E Deus nos pergunta: “Poderão reviver esses ossos?”. Como o profeta podemos responder: “Somente Tu o sabes Senhor Deus”! E Deus confirma que sim, através de uma cruz e um túmulo vazio: “Sim... a vida é possível onde reina a morte”!

Que assim seja!

(por Pr. Antonio Carlos S. dos Santos)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Desabafo sincero é o ralo por onde se escoam as lágrimas

Baruque era contemporâneo do profeta Jeremias. Era seu escriba, porta-voz e amigo. Foi ele quem escreveu a primeira e a segunda edição do livro que registra tudo o que Deus disse a Jeremias a respeito de Israel e de outras nações, na época anterior à destruição de Jerusalém pela Babilônia, nos anos 600 antes de Cristo. Jeremias ditava e Baruque escrevia. Foi também Baruque quem leu o livro em voz alta, duas vezes, primeiro para o povo reunido no templo e, depois, para um seleto grupo de líderes em lugar mais reservado. Depois da privilegiada oportunidade de escrever e tornar conhecido o conteúdo do livro, Baruque teve uma crise depressiva muito forte e desabafou: “Ai de mim! O Senhor acrescentou tristeza ao meu sofrimento. Estou exausto de tanto gemer, e não encontro descanso” (Jr 45:3).

Não é difícil entender o problema emocional de Baruque. Ele teve experiências muito chocantes em seu ministério ao lado de Jeremias. Ambos esperavam, como conseqüência da leitura do livro, que o rei e o povo se convertessem de sua má conduta e, então, recebessem o perdão do Senhor. Aconteceu o contrário: quando o livro era lido pela terceira vez, agora na presença do rei Jeoaquim, em seu palácio de inverno, “cada vez que Jeudi terminava a leitura de três ou quatro colunas, o rei cortava com uma faquinha aquele pedaço do rolo e jogava no fogo [...] até que o rolo inteirinho virou cinzas” (Jr 36:23-24, NTLH).

Além do mais, Baruque chorava porque corria risco de morte, porque estava por dentro das iniqüidades praticadas pelo povo, porque tinha conhecimento do juízo de Deus prestes a se abater sobre o povo e porque ele próprio estava ao alcance das desgraças que se sucederiam, mesmo não participando da corrupção generalizada.

Baruque não era o único a se queixar de exaustão. Alguns de seus contemporâneos faziam o mesmo: “Estamos exaustos e não temos como descansar” (Lm 5:5). A exaustão emocional dói mais que a exaustão física, e a exaustão espiritual dói ainda mais. Baruque agiu como os outros agiram: derramou a sua alma perante o Senhor. O desabafo sincero é o ralo por onde se escoam as lágrimas.

O consolo de Deus é estranho, mas funciona. A cura que ele opera não é superficial. Deus não apenas oferece o lenço para o sofredor enxugar as lágrimas, como também ensina a pessoa a lidar com os problemas da vida. Baruque queria ser uma exceção. Como muitos crentes de hoje, sob a alegação de que são “filhos do Rei”, o escriba queria ir para uma sala VIP, queria uma espécie de salvo-conduto, esconder-se dentro de uma redoma onde pudesse se proteger da famosa tríade (guerra, fome e peste) que estava assolando a nação e encontrar água e comida à vontade e por muito tempo. Todavia, Deus lhe perguntou: “Será que você está querendo ser tratado de modo diferente?” (Jr 45:5, NTLH).

A mágica de Deus nem sempre é retirar o espinho na carne no momento em que nós o desejamos, mas tornar mais abundante e mais suficiente a sua graça (
2Co 12:7-10). Naquele momento histórico, era necessário “arrancar, despedaçar, arruinar e destruir” a nação pecadora (Jr 1:10). Posteriormente, porém, depois da humilhação e da quebra da cerviz dura, Deus estaria disposto a reverter o quadro, reedificar o que havia derrubado e replantar o que havia sido arrancado (Jr 31:4, 28, 40). Baruque não teria uma redoma para se proteger, mas Deus o deixaria escapar com vida onde quer que ele fosse, em meio às ameaças e às desgraças da guerra, da fome e da peste (Jr 45:5).

(por: Revista Ultimato)

Foi-me bom ter passado por aflições, pois assim aprendi os seus mandamentos (Salmo 119:71).






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