quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Altruísmo

Reconhecer o valor de si mesmo é atitude saudável e necessária. Como o próprio Senhor Jesus instruiu, devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. Portanto, ter amor próprio é recomendação divina.

A questão fica problemática quando este amor próprio torna-se excessivo, fazendo-nos individualistas, o que, a meu ver, é a inclinação natural de todos nós, seres humanos. O pendor da nossa natureza não é para o altruísmo e sim para o egoísmo.

Se assim compreendemos, podemos então afirmar que é extremamente recomendável que sejamos constantemente observadores de nós mesmos, a fim de que o nosso eu não se agigante aos nossos próprios olhos, fazendo-nos enxergar apenas os nossos próprios interesses, ignorando o nosso irmão, o nosso próximo.

Tudo isto está intimamente relacionado à nossa espiritualidade, mais particularmente, à nossa vida de oração. Se não formos zelosos, a nossa agenda de intercessão estará repleta de pedidos, porém quase todos eles relacionados às nossas necessidades pessoais; se descuidarmos, corremos o risco de suplicarmos, tendo porém exclusivamente como foco as questões que nos afetam pessoalmente.

Martinho Lutero, reformador protestante, recomendou que busquemos nos dez mandamentos e nas orações dominicais algo a aprender, algo pelo que se deve pedir perdão, um motivo de louvor e gratidão a Deus e uma petição em favor de alguém.

Eis uma recomendação a ser acolhida por todos nós. Devemos suplicar fervorosamente, sim, em favor de nossas lutas, nossos dramas pessoais, apresentar ao Senhor os nossos desejos e aspirações. Mas devemos criar o hábito de antes de encerrarmos uma súplica, clamarmos a Deus ao menos por uma outra pessoa, que sendo abençoada, em nada seremos beneficiados pela graça por ela recebida, a não ser, pela alegria de ver um irmão prosperando.

Intercedamos com muito fervor e vigor espiritual, por nós mesmos, e por outros que carecem dos favores do Pai.

(por Pr. Paulo Eduardo G. Vieira)

“A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.”

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

"Foge... Para o Teu Monte"

Quando tudo vai bem, é fácil confiar no Senhor e seguir sua vontade. Mas, quando aparecem problemas e o serviço de Deus fica difícil, há uma forte tentação para abandonar as soluções de Deus e procurar nossas próprias soluções.

O Salmo 11 foi escrito num período difícil da vida de Davi. Saul caçava-o implacavelmente. Amigos bem intencionados, vendo seu apuro, encorajaram-no a inventar seu próprio modo de resolver o problema. Eles aconselharam: "Foge, como um pássaro, para o teu monte". O modo de Deus não dará certo; você tem que arquitetar o seu próprio plano.

Esses amigos focalizaram no problema terrestre: o poder, a injustiça e a traição dos homens (Salmo 11:2-3). Daí o conselho: "Foge... para o teu monte".

A resposta de Davi focalizou no Senhor. Ele fez cinco afirmações (Salmo 11:4-7):

1. O Senhor está no seu trono. Deus está no comando.

2. Os olhos do Senhor estão alertas. Ele sabe exatamente o que está acontecendo.

3. O Senhor experimenta tanto o justo como o ímpio. As crises da vida são testes de nossa confiança na vontade do Senhor.

4. O Senhor odeia os ímpios. Ele os pune.

5. O Senhor ama os justos. Aqueles que se mantêm fiéis permanecerão na presença do Senhor.

Encaramos situações difíceis. Amigos nos aconselham a procurar nosso próprio modo e ignorar os mandamentos de Deus. As crises da vida abalarão nossa fé no Senhor? Ou veremos Deus em seu trono e nos submeteremos à sua vontade, apesar das conseqüências? Que Deus nos ajude a nunca fugir para nosso monte, mas sempre confiar nEle.

(por Gary Fisher)

...Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso... (Romanos 3:4)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Contratam-se atormentadores

Pessoas que não estão dispostas a perdoar, mas guardam rancor no coração e vivem em espírito de vingança não podem esperar as bênçãos de Deus.

Jesus disse em Mateus 18:21-22: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondendo-lhe Jesus: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete”. Se não estamos dispostos ao perdão, escolhemos um caminho espinhoso. Deus deixa bem claro em sua Palavra que se rejeitarmos o perdão, Ele também lidará conosco da mesma forma.

Vejamos o texto de Mateus 18:34-35: “E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida, assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão”.

Em Mateus 6:14-15 lemos sobre a mesma verdade: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.

Quem planta sementes de jiló certamente não colherá vagem ou berinjela. Assim também o sentimento de vingança nunca produzirá harmonia e perdão. O princípio básico que o Senhor Jesus quer nos ensinar é que aquele que se recusa a perdoar, que oculta a raiva, o rancor e a mágoa em relação a outra pessoa, será atormentado por pensamentos, sentimentos e intranqüilidade interior.

A pessoa que eu tanto odeio pode estar a centenas de quilômetros distante de mim, mas para mim ela está presente e atormenta a minha vida. Posso viajar para bem longe, mas ela virá comigo, nos meus pensamentos, e não me deixará em paz um minuto sequer. Que tormenta!

A ausência do perdão gera diversos verdugos ou atormentadores:

- VERDUGOS EMOCIONAIS: uma vida azeda, amarga, fechada, desconfiada, que não consegue se abrir com ninguém, vive irritado;

- VERDUGOS FÍSICOS: enfermidades. O Salmista no Salmo 32 nos relata que enquanto ele guardava o pecado escondido, sentia seus ossos envelhecerem, havia gemidos, e seu vigor tinha se tornado sequidão;

- VERDUGOS ESPIRITUAIS: uma relação obstruída com Deus.

Todo drama vivido pelo servo impiedoso foi gerado por ele mesmo (Mateus 18:23-35). Ao plantar uma semente de raiva e amargura, acabou colhendo um fruto com o mesmo sabor, porque a lei da semeadura é implacável. Pois, o que o homem semear, isso também colherá.

Sem mesmo perceber, muitos acabam contratando atormentadores para afligir a própria vida.

Quem não perdoa abre as brechas que atingem as emoções. Se odiamos outra pessoa vivemos nas trevas e não sabemos para onde vamos. 1 João 2:11 diz: “Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos”.

Quando alimentamos as angústias e dores causadas pela falta de perdão, trabalhamos para o inimigo. Não contrate “atormentadores” para sua vida, mas tenha um coração disposto e pronto a perdoar, mesmo que lhe custe muito. Desta forma, Jesus viverá conosco! Mateus 7:2a diz: “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.”

(por Ernesto Kraft – "Restauração é possível")

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Não Seja Fraco Diante dos Desafios

Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena (Provérbios 24:10).

Para alcançar seus sonhos e projetos muitas batalhas serão travadas, até que eles sejam realizados. E diante dessas batalhas você não pode recuar nem se amedrontar diante do inimigo. Em alguns momentos você pode sentir-se fraco e desanimado, mas a Palavra diz que: “Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena”, ou seja, se diante das adversidades você se mostrar fraco, desanimado, você não conseguirá ir rumo à conquista, nem chegar a lugar nenhum!

Quais as implicações diante desse fato?

1- Quando você se mostra fraco diante das angústias e lutas da vida, você fica espantado diante dos desafios (I Sm 17:8-11);

2- Quando você se mostra fraco, sua atitude é recuar e esperar o que vai acontecer (1 Sm 17:16,24);

3- Quando você se mostra fraco, as tuas forças diminuem e então você vê o problema maior do que realmente ele é, tornando-o indestrutível, impossível de ser vencido e conquistado (1 Sm 17:32-33). Enquanto seu foco estiver no gigante, você não conseguirá vencê-lo, pois as tuas forças serão poucas, por isso, fortaleça-se no Senhor que faz forte ao cansado e multiplica as forças daqueles que não tem nenhum vigor (Is 40:29). Tome posição como servo de Deus e avance contra o gigante. Foi essa a decisão que Davi tomou diante do desafio de Golias. Davi estava convicto da sua vitória, não por confiar em sua própria força, mas sim, na força do Senhor impedindo que a fraqueza e o medo o dominasse naquele momento difícil.

Assim como Davi:

-Não se espante com o tamanho do gigante;
-Não tenha medo das afrontas do inimigo;
-Não seja fraco ou medroso diante dos desafios. Lembre-se: O SENHOR É CONTIGO.

Disponha-se à luta contra o gigante, confiando não em sua força, mas na força do Senhor, pois você pode todas as coisas naquele que te fortalece (Fl 4:13).

E assim, como Davi, você também pode declarar: “Hoje mesmo o Senhor entregará a vitória em minhas mãos, em nome de Jesus!"

(por Prª Geane Souza – editado)

sábado, 1 de novembro de 2008

Lições da vida

Toda lição aprendida tem a habilidade de pavimentar o seu caminho para um sadio aprendizado. Em contraposição, cada lição que você ignora voltará a você inúmeras vezes. (David Clark)

Toda situação traz consigo a oportunidade de se aprender uma lição. Desde a mais simples e corriqueira circunstância ao mais complexo projeto, a vida está sempre pronta a ensinar alguma coisa. Contudo a vida está sempre pronta a lhe ensinar quando você está pronto para aprender. E quanto mais você aprende, melhor a vida também se torna.

Freqüentemente, nem todas as lições são óbvias. No entanto, se você nelas se detiver, elas estarão ali. As lições estão presentes em cada momento, em cada dilema, em cada frustração, em cada alegria, como em cada tristeza, em cada vitória, em cada desconforto e em cada prazer.

De um modo ou de outro a vida lhe ensinará as suas lições. Ao se tornar um atento estudioso, essas preciosas lições de vida também se tornarão um tesouro preciosíssimo.

(por Nélio DaSilva)

E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela (Heb 12:11).






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